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Quando a suplementação de vitamina D é necessária?


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A vitamina D possui um papel essencial na saúde. Responsável por agir não somente no corpo, como na mente, esse composto é capaz de prevenir a aparição de doenças e auxiliar no tratamento de diferentes condições, como a depressão, problemas nos ossos, resfriados e, até mesmo, contribuir para o fortalecimento muscular.

A principal forma para que a metabolização da vitamina D ocorra é através do sol. Entretanto, não basta que a exposição seja feita de qualquer forma – alguns detalhes precisam de atenção para que sua absorção aconteça de maneira eficaz.

Entre eles está o horário escolhido para tomar sol. O indicado é que isso aconteça entre 10h e 15h, já que os raios solares são considerados mais fortes durante esse período. Além disso, é importante que não seja feito o uso de protetor solar, já que as camadas de proteção geradas pelo produto impedem a absorção do componente na pele.

O tipo de pele também influencia em como a vitamina será absorvida pelo corpo. Pessoas com pele escura possuem uma quantidade maior de melanina, o que enfraquece os efeitos dos raios UV na derme. Por isso, enquanto indivíduos de pele clara devem passar, pelo menos, 15 minutos diários no sol, pessoas retintas precisam de 45 minutos de exposição solar.

Entretanto, nem sempre a rotina corrida permite que se tenha tempo para se expor ao sol. Além disso, em casos de pessoas com algumas complicações de saúde, a vitamina D pode não ser completamente absorvida pela pele, e apenas o hábito de tomar o sol não melhora o nível sérico de vitamina. Nesses exemplos, muitas vezes, é preciso suplementação.

Suplementação de vitamina D

A suplementação de vitamina D é necessária quando ela se encontra em níveis séricos deficientes no organismo. Para verificar os níveis de vitamina D, é preciso que seja feito um exame de sangue. A partir dos resultados, o médico irá detectar a quantidade do composto presente no organismo e se há a necessidade de suplementação. Assim, é extremamente importante que um especialista seja consultado, já que os níveis indicados variam de acordo com cada quadro clínico.

Normalmente, o esperado é que o composto esteja sempre acima de 20 ng/mL, preferencialmente acima dos 30 ng/mL. Em alguns casos, são considerados níveis desejáveis maiores para pacientes com doenças autoimunes, como:

  • Esclerose múltipla
  • Lúpus
  • Vitiligo
  • Diabetes do tipo 1
  • Doença celíaca
  • Artrite reativa
  • Anemia perniciosa
  • Sarcoidose
  • Hepatite autoimune
  • Doença de Chron.

A duração do tratamento também é diferente para cada pessoa. Assim como suas características particulares, a quantidade de vitamina D presente no organismo determinará o tempo necessário para que os níveis séricos ideais sejam atingidos.

Como suplementar?

Como qualquer suplementação de vitamina, a recomendação é que se consuma vitamina D em conjunto com uma refeição: após o café da manhã, almoço ou jantar. Esse fator é bastante importante, já que o composto é lipossolúvel – sua absorção é melhor se ela estiver em meio à gordura. Além disso, ela deve ser diluída em meio aquoso.

Porém, não basta apenas que os suplementos sejam ingeridos para que seus efeitos sejam positivos: a reposição de vitamina D deve ser associada ao estilo de vida saudável.

O composto é um dos elementos que podem contribuir para a melhora da imunidade, mas seu impacto é sempre associado com os hábitos saudáveis diários, como a melhora da alimentação e a prática de atividades físicas. Seguindo as recomendações dadas pelo médico, seu efeito será o melhor possível.

 

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