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Quais brasileiros receberão primeiro a vacina contra o coronavírus?


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Duas vacinas, em especial, vêm sendo o centro das atenções de toda a população brasileira, que, assim como as outras nações, desejam logo o fim da pandemia do novo coronavírus. São elas a vacina chinesa, que está sendo produzida pelo grupo Sinovac Biotec, em parceria com o instituto Butantan, responsável pela fase final da produção, e a britânica, que é feita na universidade de Oxford, com a qual o governo brasileiro também firmou acordo, juntamente com o laboratório AstraZeneca.

Ambos os grupos se apressam para  lançar a imunização contra a Covid-19, mas a pergunta de muitos brasileiros não é sobre quem vai confirmar a eficácia da sua vacina primeiro, mas, sim, quais grupos da população vão ser imunizados antes dos outros. Isso porque nenhum dos dois laboratórios afirma ter capacidade de produzir a fórmula para todo o Brasil de uma só vez.

De acordo com o diretor do instituto Butantan, Dimas Covas, a CoronaVac, da china, deve liberar, a princípio, cerca de 120 milhões de doses – o suficiente para imunizar 60 milhões de brasileiros, o que corresponde a cerca de 28% do país.

No caso da vacina de Oxford, o Brasil tem direito à compra antecipada de suprimentos para a produção de 30 milhões de doses. Caso a eficácia seja comprovada, o governo recebe o suficiente para mais 70 milhões de vacinas – 20 milhões a menos do que o número total  que o país obterá se o produto comprovado primeiro for chinês. Tendo em vista que também são necessárias duas aplicações, apenas 23% da população deve ser imunizada primeiro. Em ambos os casos, outros lotes do produto chegarão ao Brasil posteriormente.

A resposta sobre quem será vacinado nesse primeiro momento também é parecida para as duas vacinas. Tanto o diretor do Butantan, Dimas Covas, quanto a Anvisa, ressaltaram, que para as duas vacinas, o grupo de risco será priorizado – eles são, especialmente, idosos, pessoas com doenças crônicas e profissionais da saúde, que agora são ainda mais numerosos, já que estudantes da área, como alunos da faculdade de medicina, enfermagem e farmácia ead ou presencial, foram recrutados para ajudar no combate à doença.

Essas pessoas que receberão prioridade são as mesmas que costumam ser vacinadas antes no caso de outras doenças mais comuns, como a H1N1. Então, acredita-se na possibilidade de crianças, grávidas, puérperas, indígenas, professores, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e caminhoneiros também serem incluídos.

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