A nova prorrogação do auxílio emergencial deve ficar para após o carnaval, quando o presidente Jair Bolsonaro deve anunciar a medida que vigorará à partir de março. A nova prorrogação no entanto será diferente do que aconteceu no ano passado, sendo liberada agora em três parcelas de R$ 200 e somente para metade dos beneficiários.
Até o momento a ideia é de que o custo para a nova prorrogação do auxílio emergencial fique de fora do atual teto de gastos, regra está que impede que as despesas públicas possam crescer acima da inflação do ano anterior. Contudo, a equipe econômica do governo se mantem firme em defesa de que qualquer medida seja compensada por ações de ajuste fiscal.
O que esperar de novo?
Até o momento o que está previsto é a substituição do Auxílio Emergencial da maneira como conhecemos no ano passado. O objetivo do governo neste momento é atender a população considerada “invisível”, ou seja aqueles que não recebem nenhum tipo de programa social do governo como também não trabalham com carteira assinada.
Além disso o benefício deixaria de ser um “auxílio emergencial” para se tornar um Bônus de Inclusão Produtiva (BIP). Dentre as demais mudanças no BIP temos também a obrigatoriedade do cidadão beneficiário do programa de participar de um curso de qualificação profissional.
O objetivo do governo é associar essa população ao programa Carteira Verde e Amarela, que deve ser relançado pelo Executivo com objetivo de reduzir encargos trabalhistas bem como estimular a formalização dos profissionais de baixa renda.
Logo o cidadão que recebe o Bolsa Família ou qualquer outra tipo de benefício pago do governo ou que ainda não seja um trabalhador informal deverá ficar de fora da nova prorrogação do auxílio.
Jornal Contábil