Agronegócios
Projeto assistido pelo Banco Mundial auxilia propriedades no leste de MT a recuperar áreas degradadas
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Mais de 150 hectares de pastagens e áreas degradadas em propriedades rurais no extremo leste de Mato Grosso, assistidas pelo Projeto FIP Paisagens Rurais foram recuperadas, segundo relatório do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado (Senar-MT).
De acordo com a entidade, foram utilizadas estratégias de recuperação dos solos degradados, como curvas de níveis, plantio em solos descobertos, adubação e calagem, divisões das pastagens, aumento Unidade Animal (UA) por hectare, controle de altura de entrada e saída nas pastagens com isso um melhor proveito na colheita desta pastagem, cursos e treinamentos de capacitação aos produtores assistidos.
A técnica de campo Milene Rodrigues Dias cita a Fazenda Boi Preto, em Vila Rica, onde 96 hectares de pastagem foram renovados, sendo que a área recuperada está sendo dividida em piquetes para terminação de animais em pastejo.
Já em Santa Terezinha na Fazenda Morro Alto, houve renovação de talhão com 20,7 hectares, construção de bebedouro para abastecimento de três divisões de pastagens com capacidade total de 10.000 litros e construção de poço semi-artesiano para abastecimento de bebedouro construído.
O piqueteamento foi a solução para a Fazenda Campo Verde. “Implantamos sistema rotacionado, com a construção de 16 piquetes e divisões de cercas a baixo custo por meio da utilização de cerca elétrica”, destacou.
Em Santa Terezinha, no Sítio Pé do Morro, assistido pelo técnico de campo, Denner Nunes, foram recuperados 40 hectares de pastagens. Em outra propriedade, Sítio Boa Vista, a orientação foi realizar análise de solo e também divisão de pastos. “Realizamos piqueteamento dos pastos maiores aumentando a taxa de lotação e produção de volumoso (silagem)”.
Projeto
O projeto FIP Paisagens Rurais tem como foco gestão integrada da paisagem do Bioma Cerrado, preparando o produtor rural para recuperar e conservar a vegetação de áreas de preservação permanente (APPs) e Reserva Legal, além de incentivar a adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono.
Segundo o Senar-MT, o projeto nacional é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) e tem como parceiros a agência de cooperação técnica alemã GIZ, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Embrapa. O projeto também conta com o apoio do Banco Mundial.
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