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Profissionais de tecnologia de Rondônia voltam do maior parque tecnológico do Brasil com ideias de investimento


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O Hackacity Rondônia realizado em Porto Velho, proporcionou para os participantes a criação de ideias com soluções sociais e sustentáveis para a capital de Rondônia. Projeto desenvolvido para a Superintendência do Estado para Resultado (EpR), após realização do evento os participantes que tivessem as melhores ideias ganhavam passagem para Porto Digital, bairro em Recife (PE), considerado o maior parque tecnológico do país. Em novembro três equipes de Rondônia estiveram no local para capitar conhecimento.

Alana Pellegrini, Sylvio Tavares, Alexsandra Stodulski, Jorge Vilaça, Gabriel Richard e Eric Perin são os profissionais de área de Tecnologia da Informação que representaram Rondônia na Porto. Cada dupla representou os três projetos campeões. Os aplicativos criados para soluções sustentáveis em Porto Velho, foram; “Você pode +”, “Assistente PVH” e “Reciclaí”.  “É importante termos ideias de quem sabe na prática como funciona, mas também a qualificação e troca de experiências em outros eventos muda o processo criativo desses profissionais”, fala Ricardo Favaro, superintendente da EpR.

Todos os apps são voltados para o meio social. “Você pode +”, foi criado para viabilizar doações de roupas, sapatos, cobertores e outras objetos. Dentro do app, é informado os pontos de coleta e o que pode doar. O app “Assistente PVH”, é uma integração com o assistente de celular que faz consultas sobre especialidades médicas na rede pública de saúde. Esse projeto foi desenvolvido para que pessoas com baixa visão ou cegueira tenham acesso à informação.

Equipes elaboram ideias para criação de projetos para solucionar problemas apresentados em Porto Velho

Outro aplicativo é o “Reciclaí” é uma plataforma que consiste sanar problemas na destinação de resíduos sólidos onde são cadastradas empresas doadoras. As empresas receptoras recebem descontos em produtos e serviços. As ideias foram apresentadas em relação aos problemas de falta de informação, dificuldades dos alunos em protocolar documentos nos Institutos de Ensino Superior (IES), baixa doação de sangue, troca e doações, má qualidade das vias públicas, falta de assistência e dados de moradores de ruas, educação ambiental, falta de especialistas nos postos de saúde, destinação correta de resíduos e informações sobre segurança pública, saúde e social.

Experiências

“Foram 24 horas para criação e isso está sendo bom para o Estado. Em Rondônia existe muita gente boa que não têm oportunidade e não conseguem avançar na área”, nos fala Sylvio Tavares. Ele foi um dos profissionais que estiveram na Porto Digital, e fala que o que mais lhe chamou atenção foi a parte de montagem e prática de robótica.

“Gostei muito, pois as pessoas podem criar uma ideia e em após imprimir uma impressora 3D, eles fazem concessão. Você trabalha e pode pagar somente 10% pelo uso. Outra coisa também legal foi as aceleradoras que estavam disponíveis tanto para empresas iniciantes como para as empresas já consolidadas”, faal Sylvio.

A força de empreender que existe na parque digital foi o que chamou a atenção de Jorge Vilaça. Segundo ele, esse incentivo de empresas privadas impulsiona ideias para que os profissionais criem projetos para melhoria da cidade. “Vi lá que muitas empresas privadas investem no fomento de inovação, é uma forma que vejo para o setor tecnológico em Rondônia possa ter mais segmento”, diz.

Gabriel Richard vê que a viagem proporcionou novos olhares para o que é tendência no mercado e como a tecnologia tem alcançado outros rumos. Para ele esse avanço da tecnologia está fazendo com que todo mundo aprenda e possa acompanhar mais a área. Segundo o profissional, o investimento que o Estado tem dado abre caminhos, mas ainda temos que começar a evoluir mais, seja na área de educação, saúde ou outra qualquer. “Criamos um projeto que pode ser ampliado para todo o estado, hoje há uma grande oferta e demanda de produtos reciclados, é esse olhar que muitos têm que ter”, afirma.

O projeto é idealizado pelo Núcleo Central de Inovação Pública da EpR, com parceria do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco (Iaupe), Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Rede Brasileira de Cidades Inteligentes & Humanas.

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