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‘Processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade’, diz Arthur Lira


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O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse ao Blog que um processo de impeachment “exige materialidade”.

Questionado pelo Blog sobre o chamado “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro protocolado nesta quarta-feira (30), Lira disse que é preciso aguardar os acontecimentos.

“Até onde acompanhei na imprensa, o documento que foi protocolado hoje é uma reunião de outros pedidos de impeachment com o agregado dos depoimentos da CPI. Se esta é a novidade, o ideal é esperar o avanço da CPI que acontece na outra Casa para ver se há algo de verdade e contundente além dos depoimentos. Vamos aguardar os acontecimentos”, declarou.

A abertura de um processo de impeachment depende do presidente da Câmara. Ele é que tem atribuição de admitir algum dos 124 pedidos apresentados à Câmara até esta quarta-feira.

Segundo Arthur Lira, aliado do governo, um processo de impeachment exige “materialidade”.

“Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade”, afirmou.

Nesta quarta, partidos políticos, parlamentares, movimentos sociais e entidades da sociedade civil protocolaram na Câmara o chamado “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

O “superpedido” tem 46 signatários e consolida argumentos apresentados nos outros 123 pedidos de impeachment já apresentados à Câmara. Entre esses argumentos, está o mais recente, o que aponta prevaricação do presidente no caso da suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin.

G1.globo.com

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