Presidente da ALMT Max Russi acredita que pacote de redução de impostos não receberá emendas e será aprovado com tranquilidade

Com o anúncio do governador Mauro Mendes (DEM) da diminuição da taxa de ICMS em diversos setores, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSB), disse não acreditar em apresentação de emendas por parte do parlamento quando a mensagem do governo chegar para ser aprovada na Casa de Leis.

Segundo Max, os deputados devem permanecer alinhados com o governo do Estado e existe grande possibilidade de o projeto não receber nenhum tipo de desagravo ou voto contrário. Caso o projeto seja aprovado, a energia elétrica, telefonia fixa e móvel, comunicação, gás industrial, gasolina e diesel sofrerão reduções a partir de janeiro de 2022.

Segundo informações de bastidores, o estudo para redução de impostos está sendo feito desde maio pela equipe que compõe a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso. “Acredito que os deputados não vão apresentar emendas. O governo conversou com a base e informou que os valores propostos são o que é possível fazer e pediu para aprovar. Se tiver alguma proposta será discutida com a base e com governo, até porque os investimentos têm que continuar e o Governo apresentou o que tem condições de fazer”.

De forma oficial, o Governo deve apresentar a proposta de Orçamento para 2022 e o pacote de isenção fiscal será encaixado na peça. Na quinta-feira (30) foi feita a apresentação do resultado das metas fiscais do 2º quadrimestre de 2021. Os dados foram demonstrados a partir das 14h, para a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) da Assembleia Legislativa. Junto disso, também será iniciado o debate para os trabalhos de 2022.

Para o presidente, o governo acerta em diminuir impostos, pois isso gera renda e rodagem do dinheiro no comércio. “Pelo projeto, as reduções do governo passam a vigorar a partir de janeiro e não há necessidade de aprovação urgente. O Governo acertou em fazer essa diminuição dos impostos e mais dinheiro na mão do cidadão, retorna ao estado em forma de investimentos ações para contribuir para o desenvolvimento do Estado”.

Olhar Direto