Prefeita de Aripuanã visita cidade de MT em busca de modelo para gestão saúde

Preocupada com a reeleição, que a cada dia se torna menos provável, fustigada por vereadores de oposição que cobram o fim do caos na saúde pública, bombardeada nas redes sociais por pessoas que sofrem por falta de atendimento médico e hospitalar, a prefeita de Aripuanã, Seluir Peixer Reghin – prestes a adeiri ao União Brasila, do governador Mauro Mendes, por mero interesse político eleitoral, tenta escapar do bico do corvo.

No início desta semana, Seluir e sua equipe de assessores visitaram Arenapólis para conhecer o modelo de gestão implantado pelo prefeito Eder Marquis na área da saúde. Uma visista onerosa aos cofres públicos e absolutamente desnecessária – coisa de quem não sabe o que quer.  O que aconteceu em Arenapólis foi exatamente o que Juína, Campo Novo do Parecis, entre outros municipios fizeram.

Nesses municípios, os prefeitos enviaram projeto de lei a Camara de Vereadores propondo a criação da Lei das OS.

Umz vez criada a lei, o município faz o chamaento público. A OS que preencher os requisitos e apresentar a documentação exigida é contratada pela secretaria de Saúde. Esse procedimento reduz o valor dos serviços em até 40% devido a tributação diferenciada das OS, que são entidades sem fins lucrativos.

A prefeita Seluir sabe disso, ela já conversou com especialistas na área, mas nunca se interessou pelo modelo de gestão. A prefeitura de Aripuanã priorizou a contratação de aeronaves para transportar pacientes a um custo altíssimo para Cuiabá.

A visita a Arenapólis é mero jogo de cena ou quem sabe início de entendimento com a empresa que gerencia a saúde do municipio. Caso essa hipótese esteja no radar de Peixer, os vereadores de oposição – porque os demais não tem liberdade e nem independência – terão muito trabalho pela frente.

Fonte: abroncapopular

Nota da redação do Onortao:

 A redação tentou várias vezes falar com a prefeita Seluir Peixer, não atendeu e nem retornou as ligações até a postagem desta matéria para que fosse ouvido o outro lado da história.