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Ponte não será uma das 20 mil obras abandonadas. Agora, só vai faltar o asfalto em toda a extensão da BR 319; Jesualdo vem ai!


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OPINIÃO DE PRIMEIRA – Sérgio Pires

09A teoria do mal de que uma mentira repetida várias vezes se torna verdade, pode ser adaptada para o bem. Se diria, por exemplo, que uma verdade relatada continuamente, entraria para a História, como prêmio. Por isso, embora a grande mídia ignore o fato, por sua ferrenha oposição ao atual governo, é sempre bom lembrar que há dois anos atrás, mais de 20 mil obras públicas tinham sido abandonadas no Brasil. Iniciadas nos governos petistas e algumas até em governos anteriores, eram abandonadas pouco depois de começarem ou ficaram pelo meio ou, pior, estavam quase prontas, mas jamais foram entregues. Mesmo tendo custado milhões e milhões de reais aos cofres públicos. Ou seja, o dinheiro foi embora, muitas vezes através das maracutaias já descobertas e outras que jamais o serão e, na verdade, a população foi duplamente punida, pois pagou pelo que não recebeu e ainda ficou sem o benefício. Não há como negar que o atual governo de Bolsonaro está mudando esse quadro, entregando centenas e centenas dessas obras e fazendo andar outras tantas, mesmo nesses tempos de pandemias. O exemplo local mais claro é o da ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã. Mesmo havendo ainda pequenas divergências sobre o término do trabalho do acesso, que teve que ser feito fora do projeto original, a ponte será entregue em pouco tempo. O Dnit tem colocado março como a data definitiva. Um dos empreiteiros avisa: entregará tudo cem por cento concluído ainda no decorrer de fevereiro. Houve uma pequena dificuldade na compra de aço, já contornado e o acesso está chegando ao final, com cerca de 80 por cento de todo o asfalto já colocado.

GOVERNO APERTA O CERCO E VOLTA ÀS FASES DE FECHAMENTOS

NOVA MAMORÉ RADICALIZA E PREFEITO DECRETA LOCKDOWN

Se o Estado apertou o cerco às aglomerações e falta de cuidados da população, por causa das milhares de pessoas que estão agindo como se não estivéssemos vivendo uma terrível e mortal pandemia, a Prefeitura de Nova Mamoré radicalizou. O prefeito Marcélio Brasileiro determinou um total lockdown em sua cidade, por causa da explosão do número de novos infectados pelo coronavírus e de mortes. As medidas, duríssimas, que incluem multas de 200 reais a pessoas físicas e 1 mil reais a empresas, caso descumpram as normas, valem até o final deste janeiro, mas podem ser estendidas, caso a situação não melhore. O decreto municipal determina ainda o toque de recolher a partir das 10 da noite e até 5 horas da madrugada. Só será permitida a circulação de pessoas, apenas em casos comprovados de emergência. Apenas o comércio e atividades essenciais foram autorizados a abrir. Surpreende que Nova Mamoré não tenha sido incluída na mudança de fases determinada pelo governo do Estado, enquanto a Prefeitura determinou uma dura radicalização na guerra para conter o vírus.

O prefeito Hildon Chaves deu posse ao novo secretariado, nessa semana, numa cerimônia simples, mas recheada de comemorações e planos. Destacou-se no encontro o número significativo de mulheres (sete), entre seu primeiro escalão. Uma ausência notada, por motivos mais do que justos, foi do novo secretário especial para os Distritos, Vinicius Miguel, que acompanha seu pai, o desembargador Raduan Miguel, internado em São Paulo, em estado grave, por causa da Covid 19.  Hildon ainda não definiu o nome de quem assumirá o posto de Superintendente de Comunicação. O jornalista Alessandro Lubiana permanece no mesmo cargo que ocupava na fase final do primeiro mandato de Hildon, na condição de Coordenador de Imprensa da Prefeitura. Por enquanto, o nome para comandar a área não foi decidido. Hildon está analisando o quadro, pensando em nomes e, dependendo do que ocorrer, o próprio Lubiana, que é o primeiro nomeado na nova Superintendência, pode ser guindado ao cargo. O Prefeito reeleito começa seu segundo mandato com grandes planos, dando continuidade ao que já realizou nos primeiros quatro anos.

VALORIZAÇÃO FEMININA: PRIMEIRO ESCALÃO TEM SETE MULHERES

Do total de secretários municipais, sete são mulheres. Elas se destacaram entre as quase três dezenas de assessores principais da equipe que vai tocar a segunda administração de Hildon Chaves e a primeira de Maurício Carvalho, seu vice. Duas das secretarias consideradas mais importantes na administração, aliás, estão nas mãos delas. Na Educação, assumiu a professora Glaucia Negreiros e, na Saúde, foi mantida a dupla no comando, com a secretária Eliana Pasini e sua adjunta, a conhecida médica Marilene Pinatti. Outro nome bastante conhecido, que fez um trabalho considerado muito positivo nos primeiros quatro anos de Hildon, é o da jornalista Ivonete Gomes, mantida, com justiça, no comando da Secretaria dos Esportes. Gleicy Bezerra é a titular da Secretaria de Desenvolvimento do Turismo. Valéria Jovânia, outro nome que se destacou no primeiro mandato, continua à frente da Superintendência de Gastos Públicos. Patrícia Damico comanda a Controladoria Geral do Município e Rosineide Kempim é a titular da Secretaria de Resolução Estratégica, a Semesc. Outras mulheres, além de Marilene Penatti, estão no governo, como adjuntas: Ana Cláudia na Semad, Kátia Silva Santiago, na Superintendência de Licitações e Sandra Bandeira, na Semfaz, a Secretaria da Fazenda. Cada vez mais poderosas e mostrando grande competência, as mulheres ocupam cada vez mais espaços. Com toda a justiça!

Há muitos nomes de políticos que têm sido comentados constantemente, quando se começa a falar da eleição de 2022, principalmente para o Governo do Estado e Senado. Há os que já estão claramente se preparando, praticamente em campanha e há outros, também bons de voto, que preferem trabalhar nos bastidores. É o caso, por exemplo, do ex deputado e duas vezes prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires. Além de ter feito, na sua reeleição para a Prefeitura, mais de 40 mil dos 58 mil votos válidos, em 2016, Jesualdo concorreu  e, praticamente sozinho, na busca de uma vaga ao Senado, em 2018, alcançou nada menos do que 195.641 votos. Está se preparando, como mineirinho (embora seja paulista), para a disputa de 2022. Testou sua força na última eleição municipal, quando, sem alarde, ajudou a eleger oito prefeitos e 30 vereadores. O que se ouve nos bastidores é que, além do PSB, outros partidos andam pensando em lideranças como ele, não só para o Congresso, mas, mesmo para a busca da sucessão de Marcos Rocha. Portanto, que ninguém se engane: é bom ficar de olhos atentos no Jesualdo!

MORADORES PERDEM SUAS CASAS PARA OS BANDIDOS

SOCORRO! Esse é o pedido claro de moradores do conjunto habitacional – hoje uma pequena cidade – Orgulho do Madeira, que vivem o inferno de serem governados por bandidos de pelo menos duas facções. Além de lutarem pelo poder e trocarem tiros de vez em quando, os criminosos, a grande maioria conhecida da polícia e da Justiça, além de grande número de foragidos do  sistema prisional, estão expulsando famílias inteiras de seus apartamentos, sob ameaças de morte. Abandonados à própria sorte nas mãos dos criminosos, várias pessoas têm procurado a imprensa, pedindo pelo amor de Deus que seus nomes não sejam divulgados, para não virarem alvo dos criminosos, pedindo ajuda, já que não são ouvidos por quem deveria ajudá-los. Há, neste contexto todo, alguns problemas graves. A maioria deles, infelizmente, não tem solução e jamais terá, a menos que nosso país mude e as leis sejam feitas para proteção do cidadão de bem e não de criminosos.

VERGONHA: CRIME ORGANIZADO É QUEM MANDA

Os problemas não acabam. Um deles, a falta de um efetivo policial para uma área em que já vivem perto de 12 mil, caminhando para 15 mil pessoas. A outra não tem cura, porque envolve as leis de proteção ao crime, criadas no Brasil. De vez em quando, a polícia faz grandes operações no Orgulho, prendendo vários marginais, que são soltos por decisões judiciais (porque os juízes são obrigados a cumprir a lei, por pior que ela seja) que são soltos pouco depois e voltam, lépidos e faceiros, para continuarem mandando na área já dominada pelo crime. Outra questão são os foragidos. Presos e encaminhado às cadeias, fogem de novo, rapidinho. Vão então para o Orgulho, levar a violência para milhares de pessoas que querem apenas paz e uma vida digna. Ou seja, é uma doença que não tem cura, infelizmente. A sugestão é achar outro local para os pobres decentes e entregar o Orgulho do Madeira, oficialmente, ao crime organizado. Uma vergonha!

Você acha que o fechamento de bares, boates e proibição de reuniões públicas, por si só, vão diminuir o número de infectados e mortos pelo coronavírus?

Sérgio Pires

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