Aripuanã
Polícia apura se conflito motivou execução de chefe de garimpo, marido e filho – veja
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Uma das linhas de investigação para a chacina ocorrida em um um garimpo ilegal em Aripuanã (a 1.002 km de Cuiabá), registrada ontem (24), leva a conflitos relativos à extração mineral. Uma das vítimas, Elzilene Tavares Viana, de 41 anos, conhecida como “Babalu”, conforme investigações preliminares, liderava um garimpo na região.
“A linha de investigação está relacionada a algum crime motivado pela atividade comercial que a vítima exercia. Todos sabem que era uma pessoa conhecida. Os três trabalhavam como garimpeiros, em Aripuanã”, disse, em entrevista à TV Juína, o delegado regional Carlos Francisco, se referindo à Babalu, ao marido dela, Leôncio José Gomes, 40, e ao filho deles, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva, 19.
A quarta vítima é Jonas dos Santos, 25, que antes de morrer implorou pela vida da esposa, que está grávida.
O corpo de Babalu, que estava próximo de uma GM S10 incendiada, acabou ficando carbonizado. Antes da execução, todas as vítimas foram algemadas. No local, foram encontradas cápsulas calibre 12.
Quando chegou a vez da gestante, Jonas implorou pela vida da esposa e os atiradores a pouparam, mandando que desaparecesse e nunca mais voltasse à região. Após ser deixada em Juína, a jovem pegou um ônibus até Sinop, onde procurou a delegacia de Polícia Civil.