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Pilotos dormem em voo, não respondem rádio e OTAN despacha caças para interceptação
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Dois pilotos que realizavam um voo intercontinental pela ITA (Italia Trasporto Aereo) no último dia 1º de maio foram demitidos por dormirem ao mesmo tempo na cabine de comando.
O Airbus A330-200 da ITA, registro EI-EJP, cumpria o voo AZ-609 de Nova York JFK, nos Estados Unidos, para Roma Fiumicino, na Itália.
A tripulação, no entanto, não fez contato com o Controle de Tráfego por 10 minutos.
Sem comunicação feita pela aeronave, o que foge ao protocolo, aviões de caça foram despachados para averiguar a situação.
O avião continuou a rota para Roma, onde pousou em segurança, sem mais incidentes.
De acordo com relatos da mídia na Itália, a companhia aérea demitiu o Comandante após uma investigação interna sobre a ocorrência. A ITA afirmou que o comandante apresentou uma atitude inconsistente com as regras comportamentais e de trabalho.
O piloto também teria apresentado contradições em seus depoimentos durante as entrevistas que visavam apurar os fatos.
No momento da ocorrência o primeiro oficial estava tirando um cochilo, aprovado pelo Comandante.
Importante ressaltar que um dos dois pilotos pode sim tirar uma pausa para cochilo durante o voo. Algumas companhias até recomendam esse descanso mínimo.
Porém, o comandante também adormeceu nos controles simultaneamente ao primeiro oficial, o que é proibido. E considerado falha grave.
Mas em suas entrevistas, o Comandante alegou ter havido um problema com os dispositivos de comunicação.
A investigação não encontrou falhas nos sistemas de comunicação. A aeronave estava voando no piloto automático, de modo que a ocorrência momentaneamente não representou nenhum perigo para a aeronave ou seus tripulantes e passageiros.
Dados da plataforma de monitoramento AirNav RadarBox mostram que o voo da ITA entrou na região sob o controle de Marselha (FIR – Flight Information Region) às 3h25 (UTC).
Noticias.r7.com