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PF investiga falso diploma da Unic apresentado ao Conselho de Medicina


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O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) solicitou que a Polícia Federal investigue o diploma falso apresentado pelo suspeito Bruno César Olímpio de Oliveira, 32 anos, nesta segunda-feira (04). Ele foi surpreendedido pelos agentes federais na sede da Autarquia no momento em que supostamente receberia a Carteira Profissional.

Conforme os documentos, Bruno de Oliveira teria se graduado em medicina pela Universidade de Cuiabá (Unic). Entretanto, constatou-se que os mesmos não estavam de acordo com os padrões da instituição e que o suposto médico nunca havia sido matriculado na instituição de ensino. 

Bruno será indiciado por uso de documento falso. Ele foi intimado pela PF e deve prestar esclarecimento na próxima segunda-feira (11).

Conforme o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, o suspeito apresentou-se no dia 06 de março de 2018, com a finalidade de obter o registro de médico. Na ocasião, apresentou Diploma de conclusão de curso de Medicina emitido pela Unic.

O setor de registros da autarquia checou junto à universidade de origem do solicitante a veracidade do Diploma, que por sua vez informou que o documento não corresponde aos modelos oficiais expedidos pela instituição, sendo caracterizado como não autentico e inidôneo.

Segundo a Unic, além de os documentos estarem fora dos padrões institucionais, as assinaturas utilizadas no Diploma são de ex-reitores da universidade, que deixaram de exercerem o cargo antes mesmo da data de emissão do documento, conforme o Setor de Registros de Diplomas da unidade de ensino superior.

O Diploma apreendido, e todos os documentos apresentados, serão periciados pela Polícia Federal. De acordo com o delegado Edgard Queiroz Prata Resende, o inquérito vai apurar como e onde o diploma falso foi produzido.

Nos últimos dois anos, seis diplomas falsos foram detectados pelo CRM-MT, eles também foram usados na tentativa de obtenção do Registro Profissional. Todos os suspeitos respondem a inquéritos junto a PF.

Já sete médicos que atuam em Mato Grosso estão respondendo a processos administrativos, todos são suspeitos de falsificar documentos para a obtenção do diploma de medicina.

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