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Peste suína eleva preço da carne


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A peste suína africana, que dizimou a população de porcos da Ásia, acabou elevando o preço da carne suína, segundo afirmou o mais novo relatório do Rabobank. De acordo com o portal CarneTec Brasil, a oferta apertada de carne suína em um cenário de forte demanda tem elevado os preços do produto. 

“Antes de agosto, o último recorde de preços tinha sido registrado em 2016, segundo os analistas do Rabobank. Eles avaliam que demorará ao menos cinco anos para restabelecer o rebanho suíno e recuperar a produção nos países mais afetados pela peste suína africana, notadamente a China. Os chineses elevaram a importação de carne suína em 12% no primeiro semestre de 2019, sendo que o Brasil foi o quarto maior fornecedor do produto para o país asiático, atrás de Espanha, Alemanha e Canadá”, diz o texto. 

Além disso, o Rabobank vê potencial para que as exportações de carne suína brasileira para a China continuem aumentando. “O produto europeu é menos competitivo e a cautela dos produtores da Europa em elevar a produção diante dos casos de peste suína identificados no continente deverá limitar sua capacidade de exportação para a China no futuro”, comenta. 

“As disputas comerciais entre Estados Unidos e China também tendem a limitar as exportações norte-americanas para o país asiático. No Canadá, questões políticas restringem os embarques para a China, segundo o Rabobank. A produção de suínos da China deve cair em até 50% neste ano, enquanto a produção de carne suína deve ter uma redução de cerca de 25%, segundo o Rabobank. Uma queda adicional entre 10% e 15% na produção de carne suína é esperada para 2020 na China”, completa. 

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