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Pesquisa Nacional de Saúde 2019: 61,4% dos rondonienses consideram que têm uma condição de saúde boa ou muito boa
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A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, aponta que 61,4% dos rondonienses com mais de 18 anos consideram que têm uma boa ou muito boa condição de saúde. Entre os homens, a proporção é maior que entre as mulheres. Enquanto 64,5% da população masculina têm esta autoavaliação, 58,5% da população feminina assim se consideram.
Em Porto Velho, os índices são maiores: 67,7% da população com mais de 18 anos autoavaliam com uma condição de saúde boa ou muito boa. A proporção de homens também é maior que de mulheres: 70,2% e 65,5% respectivamente.
Por nível de instrução, em Rondônia, a maior proporção está entre os que possuem ensino superior (80,7%), enquanto que 46,7% da população sem instrução ou com ensino fundamental incompleto se consideram com uma condição de saúde boa ou muito boa. Também foi constatado que os índices aumentam conforme aumenta a renda salarial.
A PNS apontou ainda que Rondônia e Amazonas são os estados da Região Norte com maiores proporções de pessoas com mais de 18 anos que não utilizam aparelhos para se locomover e que apresentam sintomas de angina grau dois. No Amazonas, o índice foi 6,3% e, em Rondônia foi de 6,2%. A melhor Unidade da Federação nortista foi Tocantins, com taxa de 4,1%. Em relação às capitais, Porto Velho (7,3%) e Manaus (6,2%) têm os piores índices.
Saúde bucal: pessoas com nível superior de ensino escovam mais os dentes
Em relação à saúde bucal, 93,5% dos rondonienses com mais de 18 anos declararam que escovavam os dentes pelo menos duas vezes por dia, índice muito parecido com o de Porto Velho: 93,7%.
Por nível de instrução, a proporção aumenta conforme aumenta o grau de escolaridade. Entre as pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto de todo o estado, 88,1% escovavam os dentes pelo menos duas vezes por dia, enquanto que entre as pessoas com nível superior, esta taxa é de 99,4%. Porto Velho acompanha os índices rondonienses, sendo 85% entre as pessoas sem instrução ou fundamental incompleto e 99,1% entre as com nível superior.
Em contrapartida, a Pesquisa mostrou que a taxa de rondonienses com mais de 18 anos que usaram escova de dente, pasta de dente e fio dental é de 62,4%, sendo que as mulheres têm taxa maior que os homens neste quesito: 68,3% das mulheres com mais de 18 anos declararam usar esses itens. Entre os homens, o índice é de 56,1%.
Em Porto Velho, foi possível observar proporções parecidas: 64,1% dos porto-velhenses usaram escova de dente, pasta de dente e fio dental, sendo que entre as mulheres a proporção foi de 68,8% e entre os homens foi de 58,9%.
Nota-se também que o rendimento domiciliar per capita tem influência na utilização destes itens. Enquanto a proporção entre os que têm rendimento inferior a um quarto de salário mínimo é de 49,3%, entre os que ganham mais de cinco salários mínimos é de 87,9%.
Sobre a autoavaliação em relação à saúde bucal, 67,5% dos rondonienses consideravam boa ou muito boa. Em Porto Velho, o índice foi de 72,7%. O grupo de rondonienses que mais tinham esta percepção era formado por pessoas com idades entre 30 e 39 anos: 70,3% deste grupo relataram esta condição. Já na capital, os grupos de idade que apresentaram as maiores proporções foram de 18 a 29 anos e de 30 a 39 anos, com taxa de 78,5%.
A Pesquisa apontou também que das pessoas que tiveram consulta odontológica em Rondônia, 88,4% foi em consultório particular, sendo a Unidade da Federação da Região Norte e a segunda do país com a maior proporção deste tipo de serviço em local privado. Rondônia fica atrás apenas do Distrito Federal, que apresenta uma taxa de 89,5%.
Outro dado revelado pela PNS é que 9,9% da população rondoniense com mais de 18 anos perderam todos os dentes, sendo que as mulheres têm uma proporção maior que os homens: 12,1% contra 7,5%. O índice rondoniense é maior que a média da Região Norte: 7,6%.
Assessoria