Diversão
Permissão para decolar autorizada: veja como funcionam as batalhas de drone na Campus Party Rondônia
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Com permissão para decolar concedida, o barulho dos drones se confunde com os gritos da torcida. Assim começam as batalhas na Campus Party Rondônia (CPRO). A primeira competição aconteceu na quinta-feira (2), às 17h, mas desde às 10h os participantes estavam nas filas sonhando com um espaço na disputa.
Entre eles estava Joyce Iglesias, de 18 anos, que mora em Ji-Paraná, na Região Central do estado. A estudante teve o primeiro contato com drone durante a competição e foi uma das finalistas do primeiro dia de campeonato.
“Eu eu tô em outro universo. Passei pela seletiva e cheguei até a final. É muito difícil, o nervosismo atrapalha”, comentou Joyce.
Carlos Candido Júnior, curador de drones da Campus no Brasil, disse que não existem mulheres piloto de drones no país, por isso jovens como Joyce são revolucionárias e devem ser incentivadas.
Pela primeira vez em uma Campus Party Brasil, o vencedor da batalha ganhou um drone como prêmio. A entrega não estava prevista na programação, foi o calor e a paixão dos participantes da CPRO que emocionaram a organização e conquistaram o presente. O vencedor foi Igor Sombra, de 17 anos, que tem o aeromodelismo como hobbie.
“Eu fiquei muito feliz porque eu estava representando o meu colégio e todos os meus amigos estavam do lado de fora me observando, todo mundo torcendo por mim e junto comigo”, disse Igor.
Como funcionam as batalhas de drones
As competições acontecem em três fases, na primeira, 30 pessoas são selecionadas aleatoriamente, independente de experiência ou idade. Todos têm um primeiro contato com os drones.
“A gente ensina a voar, mostra os conceitos básicos e submete cada uma dessas 30 pessoas a um desafio, que consiste em levantar voo de um ponto e pousar no outro. Quem consegue fazer isso avança pra fase dois, quem não consegue pelo menos teve um gostinho de voar pela primeira vez e esse é o principal objetivo”, afirmou o curador Carlos.
A segunda fase é chamada de “fase da frustração”, por ser a mais difícil. Geralmente da fase um pra fase dois 50% das pessoas conseguem passar. Já da fase dois para fase final passam cerca de 20% dos competidores, ou seja, três ou quatro pessoas.
“A gente fala que é muito frustrante porque é muito difícil, mas a gente faz tudo isso porque no final as pessoas que passaram vão duelar mesmo, a gente coloca dois drones dentro da arena, damos o sinal, cada piloto levanta o seu drone e o objetivo é derrubar o drone do outro. Pra fazer isso precisa minimamente ter alguma habilidade, por isso que a gente faz o filtro”, disse Carlos.
A partir desta sexta-feira (3) os prêmios serão produtos da loja oficial da Campus. As competições seguem até o próximo domingo (5), no Open Campus, a área gratuita dentro da Campus Party.