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Para Eduardo Sirotsky Melzer, investimentos em fundos de private equity são tendência
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Eduardo Sirotsky Melzer afirma que a indústria de investimentos em fundos de private equity (PE) veio para ficar. Isso ocorre, explica o fundador e CEO da EB Capital, porque o juro está baixo e isso aumenta a possibilidade de a indústria de fundos flexibilizar o acesso a produtos sofisticados
Eduardo Sirotsky Melzer afirma que a indústria de investimentos em fundos de private equity (PE) veio para ficar. Isso ocorre, explica o fundador e CEO da EB Capital, porque o juro está baixo e isso aumenta a possibilidade de a indústria de fundos flexibilizar o acesso a produtos sofisticados. Ou seja, o que antes exigia um capital volumoso, agora está mais acessível. “A EB Capital, por exemplo, tem distribuído seus fundos de private equity na plataforma da XP, de negociação secundária de fundos, desde 2020”, diz.
Investir em seis empresas de fibra óptica
Em outubro de 2020, a EB Capital lançou o seu fundo para investir em seis empresas de fibra óptica que estão, hoje, em cidades pequenas e médias do Brasil. No site da XP, o fundo é definido como “uma plataforma nacional de internet banda larga fixa via rede de fibra ótica (FTTH) ocupando o espaço deixado pelas grandes operadoras de telecomunicação que hoje estão concentradas nos grandes centros urbanos. O fundo tem um holding period esperado de 4 a 6 anos”.
“Tivemos quase três vezes mais demanda do que a oferta. 60% do fundo foram para mais de cinco mil pessoas e 40 %, para investidor institucional”, salienta Eduardo Sirtosky Melzer. “Neste semestre, vamos lançar mais dois fundos com distribuição ampla. Um deles terá duração menor, pelo estágio das companhias que irá investir. A captação deve ficar entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão”, completa o fundador e CEO da EB Capital.
Eduardo Sirotsky Melzer explica ainda que os fundos de private equity investem em empresas ou projetos de longa duração, com baixa liquidez, risco elevado, mas que prometem rentabilidade anual média de 20%. No entanto, destaca, “apesar de estarem mais acessíveis, por regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses fundos só podem ser oferecidos a investidores qualificados”.
O objetivo é viabilizar investimentos na economia real
A adesão a esses fundos, diz o fundador e CEO da EB Capital, tem animado as gestoras de private equity (como a EB). “Acredito que está ficando mais claro, para o investidor, quais os riscos e oportunidades”, analisa Eduardo Sirotsky Melzer. No caso da EB Capital, destaca, o objetivo é viabilizar investimentos na economia real, que impulsionam a atividade no país. “A consistência da indústria de private equity sustenta em parte o ‘boom’” das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) e representa um estágio no processo de sofisticação e amadurecimento do setor”.
A EB Capital (“EB”) é uma gestora de private equity sediada em São Paulo, no Brasil. O foco dos investimentos da empresa são as chamadas “lacunas estruturais” do País, como o acesso à internet, por exemplo, que deu vida à EB Fibra. O objetivo da EB é gerar altos retornos ao mesmo passo em que contribui para a prosperidade em geral, com uma abordagem de Retorno e Propósito.
“Reconhecendo as ineficiências, que infelizmente o Brasil oferece, nós procuramos investir nesses ambientes e a partir da nossa agregação de valor, combinada com a experiência daqueles empresários, fundadores das empresas que nós nos associamos, conseguimos impulsionar bastante esse projeto [a EB Capital]”, diz Eduardo Sirotsky Melzer.