Saúde
Panificadoras e indústrias de alimentos podem está usando bromato de potássio em doses proibidas pela legislação
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‘O pãozinho cresceu demais e por dentro se percebe que está quase oco e vai sentir dores no estômago’, esse é o alerta dado por nutricionistas ao uso indiscriminado de alguns produtos químicos supostamente usados na fabricação de pães etc…
Apesar de ser proibido pela legislação federal o uso do bromato de potássio podem estar sendo utilizados na fabricação do nosso pãozinho de cada dia. O uso de bromato de potássio, de sal/sódio, conservantes; são componentes que causa danos à saúde humana, além de ser considerado cancerígeno, sem falar nas condições sanitárias de muitas panificadoras.
Alterar um produto com substância proibida pode ser considerado crime hediondo, segundo a legislação específica, com pena de 5 a 15 anos de prisão. Segundo informações de uma fonte que prefere não ser identificado, Muitas padarias usam este produto para dar uma “turbinada” no pão francês. Os pães fabricados com bromato de potássio ficam gordinhos, duram mais tempo e ficam crocantes.
‘Outro sinal mais evidente do uso do bromato é que o pão se torna gordinho, além de ficar com a casca quebradiça se esfarelam com facilidade’, são os sinais de produtos químicos rigorosamente proibidos em países da Europa, América do Norte; Ásia e que no Brasil ainda podem estar sendo utilizados na fabricação do nosso pãozinho francês, aponta nutricionista consultada pelo jornal CORREIO de NOTÍCIA, sob o anonimato da fonte.
‘Outro item supostamente usado e que também é proibido por lei, é o uso de soda cáustica, produto químico usado para branquear á farinha de trigo e deixar sua coloração muito mais branca, além de outros ingredientes proibidos’. Segundo a nutricionista, com essa tonalidade ‘excessivamente branca’, qualquer teste feito em laboratório independente, comprovaria a fraude, atesta.
De acordo com um profissional da área, segundo ele, existem fortes indícios, segundo ele, as quais ‘o pão francês local contenha produtos químicos, sobretudo o bromato de potássio (cuja fórmula química é Kbr03), e segundo ele, doses mínimas que seja, é prejudicial à saúde’, revela a fonte. Contudo, pouco se tem notícia que a Vigilância Sanitária oriente o consumidor, á identificar, se há alguma maneira de identificar a presença do dos produtos químicos proibidos nos alimentos’, alerta.
Quando adquirimos um produto, a primeira coisa que deve ser levada em consideração é a confiabilidade na sua qualidade. Porém, muitas vezes o consumidor não se atenta a esse detalhe importante e acaba consumindo algo totalmente prejudicial à saúde.
De acordo com nutricionista lotado no governo do estado que prefere não ser identificada, existe varias formas de o consumidor identificar se o pãozinho contem bromato: ‘pão tufado e seco; só casca por fora com ausência de massa por dentro; esfarela ao ser manuseado, diz.
No meio de tantas normas não seguidas por doceiras, panificadoras tradicionais e por consumidores desavisados (por excelência), embora o bromato tenha o seu uso proibido, ‘trata-se de um aditivo químico usado em larga escala na produção do pão e vários alimentos’, diz ainda a nutricionista consultada. Adiantou, porém, para que se saiba sobre o uso ilegal do bromato ou de qualquer outro produto químico na fabricação do pão, ‘basta olhar a embalagem e ver que o pão branco demais tem aumentado o volume, intensifica o sabor e impediria alterações cujos efeitos provocam prejuízos graves à memória, à concentração e ao entendimento racional das coisas e objetos’.
PARA QUE SERVE – um ex-dirigente do Sindicato dos Químicos, informa, no entanto, que ‘o bromato de potássio é usado, largamente, para que as panificadoras aumentem o volume dos pães e doces, além de melhorar a sua textura’. Segundo ele, também, é usado na produção de pasta de peixes e bebidas fermentadas. O bromato de potássio, mesmo banido em outros países, no Brasil e principalmente em Rondônia, a presença dessa substância na fabricação de alimentos, em geral, é tolerada, abertamente, sem nenhuma fiscalização por parte dos Órgãos fiscalizadores.
O EFEITO NO ORGANISMO – De acordo com dados de um relatório, substâncias químicas proibidas em grande parte de outros países: ‘Pode ser prejudicial à saúde e pode se fatal se for consumido, inalado ou absorvido pela pele, olhos e respiração, além de causar danos hepáticos’.
Segundo estudos, fornecido por um conhecido profissional químico local, ‘tal advertência se refere, na verdade, às diversas formas em que o bromato é vendido, como um pó, que ainda não foi adicionada aos alimentos, mas, ainda assim, cabe aos consumidores serem alertados, sobretudo para se informarem que o bromato de potássio é o método de escolha para se induzir o câncer renal em cobaias’.
A questão do uso do bromato de potássio na fabricação de pães em Porto Velho foi questionada por este Site a um trabalhador da panificação de um empório tradicional, na manhã desta segunda-feira (8). Segundo ele, ‘a minha experiência atesta que essa substância não evapora durante o processo de assar os pães’.
Ele diz ainda que, ‘as indústrias alimentícias que ainda usam indiscriminadamente bromato de potássio na fabricação de alimentos, tentam demonstrar que a substância se transformaria em bromido, supostamente inofensivo ao organismo, no entanto, isso ainda não foi comprovado nas pesquisas, que continuam a encontrar, de forma consistente, resíduos do bromato em pães, doces, pizzas e biscoitos fabricados em Porto Velho e não divulgadas pelas autoridades locais’, finalizou a fonte que exigiu anonimato em suas declarações.