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Pagamentos por proximidade e QR Code: mitos e verdades
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Dois métodos que aceleram o processo de compra e podem ser amplamente difundidos durante a pandemia
As formas de pagamento estão cada vez mais modernas, agregando praticidade, tecnologia e muita segurança na hora de finalizar sua compra.
Dentre os novos meios de pagamentos, ferramentas como contactless ou pagamento por proximidade (NFC) e código QR Code aceleram os processos de compra e venda e não necessitam de contato, importante especialmente em período de pandemia.
Mas o que é mito? O que é verdade? A Seven, empresa de tecnologias financeiras, responde:
Todo cartão é contactless?
MITO. Nem todos os cartões têm a tecnologia NFC. É preciso verificar junto com o emissor do seu cartão ou verificar se há o símbolo do “contactless” impresso no card. Da mesma forma, nem toda maquininha aceita cartões com chip contactless.
É preciso ter internet para fazer pagamentos via QR Code?
VERDADE. Embora se utilize a câmera do seu celular para ler os códigos QR Code, o cliente será direcionado para um aplicativo ou site para finalizar o pagamento. Portanto, é preciso de internet para realizar esse tipo de transação.
Pagamentos em QR Code e NFC não são seguros.
MITO. Nos pagamentos via NFC, é gerado um código criptografado que mantém a segurança dos dados do cartão e dados pessoais do cliente. A distância entre a maquininha e o cartão precisa ser de até 3 cm para efetuar os pagamentos, quase impossibilitando uma simples proximidade da máquina sem autorização do usuário. No caso dos pagamentos por QR Code, os dados também são criptografados, além de contarem com a segurança da senha do próprio celular e uma eventual senha de acesso ao aplicativo. Geralmente, os códigos também são trocados a todo instante para evitar que sejam utilizados mais de uma vez. Ao perceber qualquer perda, furto ou golpe no seu celular, é muito fácil bloquear o cartão imediatamente por meio dos aplicativos ou centrais de atendimento dos cartões.
O artifício do NFC não é novidade.
VERDADE. A comunicação por campo de proximidade surgiu em meados de 2002, tornando-se cada vez mais popular no setor bancário. Vale lembrar que a tecnologia NFC já é utilizada em outros sistemas como nos transportes públicos, crachás, pulseiras de shows e em chaves de hotéis, por exemplo.
Pagamentos em QR Code e NFC cobram taxas adicionais para o cliente.
MITO. Para o consumidor, pagamentos por QR Code e NFC não cobram taxa adicional. Para quem vende, as taxas de QR Code são reduzidas em comparação ao que é cobrado pela maquininha de cartão tradicional. No caso do NFC, a cobrança para quem vende é a mesma utilizada pela maquininha já utilizada.
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