Os riscos cardiovasculares causados pela combinação da psoríase grave com comorbidades (hipertensão, diabetes, obesidade, esteatose hepática (gordura no fígado) e sedentarismo) podem diminuir a expectativa de vida em quatro anos
Pacientes com psoríase grave e as comorbidades hipertensão, diabetes, obesidade, esteatose hepática (gordura no fígado) e sedentarismo podem desenvolver a síndrome metabólica. A combinação dos problemas de saúde aumenta as chances de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e outras doenças cardiovasculares. De acordo com a dermatologista do HSPE Bethania Cavalli, o problema também diminui a expectativa de vida dessa população em quatro anos.
A combinação da psoríase grave com a síndrome metabólica gera riscos cardiovasculares, que frequentemente não apresenta sintomas. A situação é identificada pelos exames: hemograma com avaliação dos níveis de colesterol e glicemia, ultrassom total do abdome e aferição da pressão arterial. Em caso de alterações, deve-se procurar o médico cardiologista para realizar avaliações específicas que indicam infarto, AVC e outras doenças semelhantes.
Bethania explica também que a inflamação causada pela psoríase pode se apresentar nos vasos sanguíneos. O problema junto à síndrome metabólica facilita o entupimento de artérias por placas de gordura e, por consequência, casos de infarto e AVC. “O estilo de vida também impacta a saúde dos pacientes. Muitos deixam a atividade física de lado por questões estéticas relacionadas às lesões da psoríase. Elas podem gerar constrangimento em situações em que são expostas devido à vermelhidão e às suas escamações”, acrescenta.
Para diminuir os riscos da associação de problemas, a médica indica o controle da psoríase por meio de terapia medicamentosa adequada, a realização periódica de exames de rotina e exercícios físicos, além da alimentação saudável. “Devem redobrar a atenção pacientes com psoríase grave, obesos e com idade superior a 40 anos”, pontua.
Sobre o Iamspe
O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) é o sistema de saúde do servidor público estadual. Com uma rede de assistência própria e credenciada presente em mais de 100 municípios, o Iamspe oferece atendimento a 1,3 milhão de pessoas, entre funcionários públicos estaduais e seus dependentes.
São mais de duas mil opções de atendimento no Estado, incluindo hospitais, clínicas de fisioterapia, médicos e laboratórios de análises clínicas e de imagem, além de postos de atendimentos próprios no interior, os Ceamas, e o Hospital do Servidor Público Estadual, na Capital. O Iamspe é um órgão do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Orçamento e Gestão.
Assessoria