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Ossada de idosa que estava desaparecida havia quase três meses em MT é encontrada perto de córrego


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Uma idosa de 69 anos que estava desaparecida havia quase três meses em Poconé, a 104 km de Cuiabá, foi encontrada morta às margens de um córrego no domingo (3). Máxima de Barros sumiu no dia 18 de agosto após sair de casa na propriedade rural.

Segundo a filha, Nair Pereira Leite de Souza, a mãe foi encontrada por um parente que era vizinho da família e morava em um sítio próximo à casa da vítima. Ele estava trabalhando apartando um rebanho de vacas e achou o corpo que estava em pedaços por volta de 17h.

Nair contou ao G1 que assim que o primo dela encontrou o corpo, comunicou à família que logo em seguida chamou a polícia. Ela foi até o local onde estava os restos mortais de Máxima e disse que conseguiu reconhecer que era o corpo da mãe por causa da cabeça, do cabelo e das roupas.

A filha contou que o local é de difícil acesso e que a família procurou nos sítios vizinhos mas não havia ido neste lugar que é localizado também em um sítio de parentes. O marido de Máxima, Paulo Pereira Leite de Barros, que é cego, foi quem sentiu a falta da mulher e comunicou o sumiço dela.

De acordo com a Polícia Civil, os restos mortais foram recolhidos pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Os familiares identificaram a vítima, pois junto à ossada estavam as roupas da idosa, como uma blusa estampada e um vestido.

Máxima tinha o costume de sair de casa para pescar ou sair para dar umas voltas. No dia do desaparecimento, o marido dela notou que a mulher não havia voltado para casa e como já era noite ele procurou o vizinho mais próximo do sítio onde mora e pediu ajuda.

Na época, um dos filhos da vítima registrou boletim de ocorrência no dia seguinte do desaparecimento. Dias depois do sumiço, o Corpo de Bombeiros fez buscas nas proximidades da propriedade rural, mas não tinha encontrado ela.

A família está aguardando a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML). Segundo Nair, o corpo deve ser liberado daqui a quatro meses. A Polícia Civil deve continuar investigando o caso.

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