OPINIÃO: O Agronegócio, China e o Japão podem resgatar o Brasil da recessão – Por Antônio Oliveira

“Ao longo dos 2 anos e 7 meses em que fui Ministro da Agricultura, estive por várias vezes em missão comercial na China e pude aprender e respeitar seus costumes. Por essa razão, eu diria que essas besteiras, ditas por pessoas do nosso Governo, prejudicam muito as relações comerciais, o relacionamento e os laços de confiança que ambos governos buscam construir. O povo chinês tem um orgulho justificado da sua cultura e do potencial que seu país alcançou. Eles prezam pela formalidade, a amizade e o bom diálogo. Nós brasileiros, sobretudo as nossas autoridades, devemos entender e respeitar isso!”

A preocupação, manifestada no parágrafo acima, é do ex-ministro da Agricultura , Blairo Maggi, postada na última terça-feira, 7, no seu Facebook, e é a mesma de pessoas e setores políticos e econômicos sensatos do Brasil. A grande preocupação é com as exportações brasileiras para a China, sobretudo de produtos agrícolas, como soja, milho e seus derivados. E olha que, na condição de um dos maiores produtores de commodities agrícolas do Brasil, dono de trading e ex-ministro, Blairo Maggi sabe o que está falando.

A situação, refletida pela falta de diplomacia e pelo fanatismo político de alguns auxiliares, entre os quais o próprio ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e familiares do presidente Jair Bolsonaro – e até deste, por incrível que pareça -, é, realmente preocupante.

“As palavras dele ferem não só a nação chinesa como o sentimento do povo chinês, e não condizem com o bom ambiente vivido pelo nosso relacionamento. Por iso, cabe a ele pedir uma desculpa….

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