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Olho vermelho: Quando se preocupar?


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Nossos olhos merecem todo cuidado, cautela, carinho e atenção. O mundo nos chega, principalmente, pelos olhos. Graças ao que enxergamos norteamos nossa vida e também nossas emoções. Quem não se emociona ao ver uma criança dar seus primeiros passos, um ato de respeito e amor ao próximo ou um por do sol, por exemplo?

Enxergar bem é um presente que temos que valorizar todos os dias. Por isso, cada vez que nossos olhos aparecem com qualquer problema, a preocupação é grande. Nos dias secos e em tempos de muitas viroses, os olhos vermelhos são frequentes. Quando se preocupar? Quais são os principais sinais em cada situação?

Entenda os diferentes tipos de conjuntivite  — Foto: Pexels

Entenda os diferentes tipos de conjuntivite — Foto: Pexels

Por que os olhos ficam vermelhos?

A conjuntiva é uma membrana muito delicada e fina que recobre as pálpebras e a parte “branca” dos olhos. Pode se inflamar por várias razões, sendo as infecções e a alergia as mais comuns. Os vasos sanguíneos locais ficam dilatados, produzindo a conhecida “vermelhidão” e dando muito desconforto.

Esta inflamação é genericamente chamada de “conjuntivite”. Parece que tem “areia” nos olhos. Por isso o corpo faz com que as pessoas “pisquem” mais e produzam mais lágrimas para lubrificar e hidratar a região inflamada, na tentativa de diminuir e aliviar o mal-estar.

Como saber se a conjuntivite – ou vermelhidão nos olhos – tem causa alérgica ou infecciosa?

Vamos entender as principais características de cada uma:

Conjuntivite alérgica

Em geral vem acompanhada de muita coceira nos olhos e na região das pálpebras, que também podem ficar mais inchadas e vermelhas. Na conjuntivite alérgica há pouca quantidade de secreção e dificilmente os olhos amanhecem “grudados” e lotados daquela secreção amarelada. Não é contagiosa. Lavar os olhos com soro fisiológico sempre ajuda. Se os sinais forem desconfortáveis e não melhorarem rapidamente, fale com um médico.

Sinais de alerta: muita coceira, vermelhidão e inchaço sem secreção.

conjuntivite infecciosa, por sua vez, pode ter origem viral ou bacteriana. Veja as diferenças:

Conjuntivite viral

É em geral a que mais inflama a conjuntiva. O olho acometido fica extremamente vermelho, dolorido, difícil para abrir e com muito edema – inchaço- das pálpebras superiores e inferiores. Geralmente há produção de uma secreção esbranquiçada. É muito contagiosa. Basta a pessoa levar as mãos aos olhos, cumprimentar alguém que na sequência coloca as mãos nos próprios olhos e pronto! A chance de pegar é muito grande.

  • Importante: muitas doenças virais podem, em suas fases iniciais, produzir inflamação – ou conjuntivite- nos olhos. O sarampo é uma delas. Portanto, se juntamente com a conjuntivite houver febre, mal-estar, dores pelo corpo ou dor de cabeça, procure uma avaliação médica.
  • Sinais de alerta: edema (inchaço) importante, pouca secreção que em geral é branca, pouca coceira e muita vermelhidão. Especial atenção a sintomas gerais associados como febre, dor de cabeça ou dores pelo corpo.

Conjuntivite bacteriana

Também inflama bastante os olhos, deixando a parte branca bem vermelha e as pálpebras inchadas. Geralmente começa em um olho e passa para o outro depois. A característica principal é a produção de uma secreção amarelada em bastante quantidade que “remela” e faz com que os olhos “grudem” pela manhã. Pode coçar e também fica difícil abrir os olhos; a luz atrapalha muito, que é o que chamamos de fotofobia. Também é muito contagiosa.

  • Sinais de alerta: inchaço, vermelhidão, pouca coceira e muita secreção amarelada que faz “grudar” os olhos pela manhã.

Fique “de olho” nestes sinais e sintomas e procure um médico para uma avaliação e orientações específicas, precisas e individuais. Lembre-se que o medicamento que “curou” um amigo pode ser contraindicado para você.

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