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Rondônia

Obras de reformas no Memorial Jorge Teixeira, em Porto Velho, devem ser concluídas até 2019


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Soldados do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) iniciaram o reboco do muro e irão recuperar a antiga churrasqueira onde ficará um acervo com temas amazônicos.

No centro de Porto Velho, o Memorial Jorge Teixeira, sediado na casa onde morou o primeiro governador do Estado de Rondônia, exige reparos quase totais nas partes elétrica, hidráulica e no teto. Paralelamente, terá obras de ajardinamento e pintura.

A revitalização está sob a responsabilidade do Comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em parceria com o Governo do Estado. Coube ao 5º BEC fornecer mão de obra especializada.

O Memorial inteirou 25 anos sem comemorações, em 14 de outubro deste ano. Seu acervo foi arquivado enquanto durarem as reformas internas e externas.

Numa das salas, o relógio de corda está no lado direito da grande estante totalmente vazia. Sua inscrição em latim Tempos fujit  significa “o tempo foge”.

“Ele pertencia à Estrada de Ferro Madeira-Mamoré”, comenta a escritora e acadêmica de letras Yêdda Borzacov Pinheiro.

Yêdda e Maria Aparecida Souza, Cida, duas zelosas guardiãs diretoras acompanharam os serviços nesta terça-feira (6). “Quando chegar madeira e todo o material necessário, as obras ganharão impulso e uma parte poderá ser entregue ainda em dezembro próximo”, prevê Yêdda.

Em nota, a 17ª BIS considera o Memorial Jorge Teixeira um centro de referência para o estudo da história de Rondônia – “motivo que justifica a importância da manutenção e preservação daquele espaço”.

Yêdda elogia o apoio da 17ª BIS e do 5º BEC, dizendo que seus soldados trabalhadores “sempre foram muito prestativos em ocasiões anteriores”. Da mesma forma, está satisfeita com o apoio de ex-comandantes militares e o empenho do subchefe da Casa Civil, Helder Risler de Oliveira.

SALVANDO

Yêdda Borzacov e Cida Souza guardam objetos e molduras enquanto durar a reforma

Umidade e cupins preocupavam desde o ano passado, lembra a jornalista Cida Souza. Mesmo sem recursos na ocasião, ela já planejava a salvação de fotos originais do período de governo de Teixeirão no extinto território federal. Fotos soltas e quadros que exigem molduras foram encaixotados, aguardam agora um padrinho que possa recuperá-los e também salvá-los no sistema digital.

“Sonhamos com a projeção de um filme sobre o governador, no mesmo modelo daqueles mostrados no Memorial Rondon em Porto Velho e no Memorial JK, em Brasília”, diz a jornalista. Em ambos, os visitantes podem ver filmes históricos a qualquer momento.

MEDALHAS E RECONHECIMENTO A SERVIDORES

Medalhas e outras lembranças continuam guardadas em redomas de vidro.

O Memorial Jorge Teixeira diferencia-se de outros pelo reconhecimento a outros atores da história, entre os quais, garçons, motoristas e lavadeiras. Os retratos deles voltarão às paredes, quando concluída a reforma.

Depois de recuperado, o quarto onde o ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo (1979-1985) terá nas paredes painéis mostrando suas visitas ao estado.

“Podemos começar com registros artesanais, até mesmo em cartolina, mas a exemplo de outras fotos, isso ficará bem com o devido acabamento”, comenta Cida Souza.

ESPADA DE CHRISÓSTOMO

Redomas de vidro objetos, jornais e documentos estão fora do lugar

Em 17 de março do ano passado, ato solene da 17ª BIS, com a presença de diversas autoridades, marcou a devolução da espada do coronel Teixeira, até então em poder de João Chrisóstomo de Moura, militar da reserva, que teve o primeiro contato com ele no Colégio Militar de Manaus, do qual o ex-governador fora diretor.

Em 1980, Chrisóstomo se destacava entre os alunos daquele estabelecimento e obteve aprovação para ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende (RJ).

Em 1984, ano em que o cadete receberia a formação de aspirante na Academia, seu pai, cabo Juvino, militar da reserva e vereador em Costa Marques [na fronteira brasileira com a Bolívia] convidou Teixeira para apadrinhá-lo. Ele aceitou, porque Chrisóstomo era o único cadete do Estado de Rondônia que se formaria naquela turma de oficiais.

No ato solene em 2017, o coronel da reserva Chrisóstomo devolveu a espada para que ela ficasse em lugar de destaque.

Eleito com 28.344 votos pelo PSL, ele será um dos oito deputados federais por Rondônia, na legislatura que se inicia em 1º de janeiro de 2019.

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