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O toque de recolher, a voz de prisão e a violação de cláusulas pétreas da Constituição Federal
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O mau-caratismo dos políticos brasileiros é assustadoramente previsível
Há poucos dias eu escrevi que o retorno às aulas seria um ótimo pretexto para decretarem um novo lockdown. A intenção era muito clara e as narrativas que surgiam na imprensa não deixavam dúvidas. O mau-caratismo dos políticos brasileiros é assustadoramente previsível.
Começou! Nem precisou esperar muito tempo. Nem deram tempo, aliás, de voltarem às aulas efetivamente. Conseguiram culpar o “colapso do sistema de saúde”, que já deveria estar adequado à pandemia HÁ UM ANO. Cidades do interior de São Paulo puxaram a fila; a capital, que desativou um hospital de campanha inteiro por falta de pacientes, anunciou novas medidas a partir de quinta-feira e nos outros estados já existem cidades emitindo decretos.
As “regras” estabelecidas pelos prefeitos, inclusive já distribuídas em boletins internos da Policia Militar, deixariam Kim Jong Un morrendo de inveja.
Estamos falando de “Toque de Recolher”, desde o início da noite, 19:00 ou 20:00, dependendo da cidade, até o amanhecer do dia seguinte; proibição de vendas de bebidas alcoólicas, serviços de delivery e até abastecimento de veículos particulares; além de presença de guarnições nas ruas com ordens de PRENDER os cidadãos que descumprirem as determinações, permitindo a circulação apenas de trabalhadores de “setores essenciais” ou cidadãos em emergência.
Sim! A ordem das autoridades é para dar VOZ DE PRISÃO para quem for abordado sem uma receita médica, cupom fiscal de medicamento ou atestado de atendimento em unidade de saúde.
É bizarro. Vivemos em um país que considera um “tabu” falar sobre o AI-5, que prende manifestantes que “atentam contra as instituições”, mas que cidadãos podem ser algemados por saírem nas ruas, em praças ou praias; que prefeitos, como aval do STF, violam cláusulas pétreas da Constituição Federal e decretam medidas que fariam Costa e Silva parecer um liberal.
Bolsonaro, que tanto foi acusado de pretender instalar uma “ditadura”, é o ÚNICO político do país que ainda levanta a voz para defender a liberdade do povo. Um povo apavorado, acovardado e desarmado, que está aceitando bovinamente tornar-se prisioneiro.
Não adianta reclamar. Ou daremos uma resposta DEFINITIVA, mostrando que atingimos o limite da tolerância, ou esses filhos das putas não vão parar até que o último pequeno negócio brasileiro tenha fechado as portas e o povo não tenha mais qualquer resquício de liberdade.
Já faz um ano que estão usando politicamente a pandemia. Já faz um ano que, como ovelhas, aceitamos todos os desmandos de prefeitos e governadores. ELES QUEREM O CAOS. Isso já ficou mais do que claro, para qualquer um com o mínimo de capacidade de raciocínio. Querem um país quebrado e um povo dependente. Querem o fracasso do Governo Federal e a criação de um cenário onde o assistencialismo canhoto seja um argumento eleitoral decisivo. Cabe a nós permitirmos ou não que eles consigam.
OU UCRANIZAMOS OU VENEZUELIZAREMOS!
“Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza.” (GANDHI)
Cnonline