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O que é mal súbito e quais as suas causas


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A morte do produtor musical Carlos Eduardo Miranda aos 56 anos pegou todos de surpresa. Ele estava com a família quando teve um mal súbito. Mais recentemente, o modelo Tales Cotta sofreu um problema similar durante desfile na São Paulo Fashion Week. Mas o que é isso e por que pode ser tão grave?

“Na verdade, o mal súbito não é uma doença, e sim um sintoma de diversos problemas”, ensina o cardiologista Helio Castello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. “Em resumo, trata-se de uma perda repentina de consciência”, completa.

Às vezes, não é mais do que um desmaio provocado por desidratação ou queda de pressão. Aliás, como anexo, o desmaio é uma síncope transitória e rápida que ocorre por falta de fluxo sanguíneo no cérebro.

Porém, essa perda de consciência pode ser a manifestação de quadros sérios, como o AVC, infarto, arritmias cardíacas ou aneurismas. Não raro, o mal súbito também dá as caras após o consumo excessivo de drogas ou álcool. São, enfim, muitíssimas causas.

No caso de Miranda, ainda não se sabe o que motivou o problema. Ele teria sofrido fortes dores de cabeça antes do prolapso, o que sugeriria um derrame. No entanto, é impossível cravar qualquer coisa no momento.

Embora essa encrenca não necessariamente apresente sintomas prévios, talvez a pessoa sofra, momentos antes, incômodo no peito, batimentos cardíacos acelerados, mal-estar, enjoo, dor de cabeça, falta de ar…

Só não confunda mal súbito com morte súbita, que é quando de fato a pessoa falece repentinamente. “Problemas cardiovasculares são a principal causa de morte súbita”, revela Castello.

Dá para evitar o mal súbito?

Nem sempre, mas manter a saúde em dia, evitar o estresse e tomar bastante água pode evitar síncopes de maneira geral. Além disso, ao afastar a hipertensão, o diabetes, a obesidade e outros males que provocam ataques cardíacos e AVC, indiretamente você está combatendo o mal súbito.

Como socorrer alguém que perde a consciência

Via de regra, o atendimento precisa ser rápido. Se a pessoa não recobra a consciência em poucos segundos, contate os serviços de emergência e reportar os diferentes sinais para que o atendente ofereça um melhor suporte. O indivíduo parou de respirar? Seu coração está batendo?

Neste vídeo, o médico Agnaldo Píspico, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, ensina a socorrer uma pessoa que sofre um mal súbito por causa de uma parada cardíaca:

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