Geral
O que é comunicação assertiva? Saiba como usar a ferramenta para o sucesso profissional
Compartilhe:
Chegou a hora de resolver aquele assunto com o chefe que já está te incomodando há dias, e agora? É preciso se comunicar com segurança e posicionamento, mas sem parecer arrogante ou movido por pressões emocionais. É exatamente nesses pequenos ou grandes desafios – depende de como cada um encara – é que a comunicação assertiva pode ser uma ferramenta poderosa.
No ambiente social ou no corporativo, existe uma enorme cobrança no que diz respeito a comunicação. Pessoas que conseguem expor aquilo que pensam com segurança acabam ganhando maior atenção e até abertura de portas para o sucesso profissional.
A comunicação assertiva inclui uma série de habilidades que nem sempre nascemos com elas, mas podemos desenvolver ao longo de nossas experiências.
Aqui vamos apresentar alguns exemplos da comunicação assertiva para ajudar pessoas mais tímidas, porém repletas de conteúdo. Afinal, é desnecessário falar muito, mas o posicionamento é imprescindível para as nossas vidas, seja no aspecto pessoal ou ambiente profissional.
Seja guiado por suas paixões
Não vamos falar sobre dicas clichês, é óbvio que a segurança é essencial, mas você pode desenvolvê-la conforme se arriscar em novas experiências, principalmente se for num exercício que lhe proporciona prazer. O primeiro passo aqui é encontrar um cenário ou atividade que faça o seu coração pulsar.
A comunicação assertiva iria te ajudar a se dar bem naquele aspecto da sua vida que é importante para você. Então mãos a obra! Não existe nada mais motivador do que realizar transformações no comportamento quando há objetivos claros e a compreensão dos ganhos que teríamos a partir dessa mudança.
A comunicação é uma ferramenta presente em todos os cenários das nossas vidas. É por meio da palavra que firmamos a defesa dos nossos projetos, adquirimos segurança e apresentamos parte de nossa essência.
Desenvolva a empatia
De acordo com portal Biquara Contents, especialista em conteúdo, o bom comunicador geralmente entende sobre as pessoas, essa é a sua principal ferramenta: a empatia. Embora estejamos focados no ato verbal, a comunicação inclui gestos, postura e uma série de artifícios visuais que são captados em maioria pelo cérebro.
Seja um bom ouvinte e aqui não se trata somente do público, mas ouvinte de quem puder ajudar e agregar nos seus projetos. Não tenha receio de compartilhar suas ideias e pedir opiniões.
As pessoas que possuem maior empatia elas compartilham não só o que pensam e sentem, mas preocupa-se com aqueles que irão ouvir o seu discurso.
A empatia na comunicação diminui a ansiedade e algumas mazelas do ego. A partir do momento em que nos posicionamos no lugar do interlocutor é realizado um discurso claro, assertivo e com espaço para a troca.
Ninguém irá focar nos seus erros, mas no gestual e no tom que escolhe para defender suas ideias. Não significa que o conteúdo não seja importante, mas no ato da comunicação outros elementos de origem emocional se sobrepõem. Como exemplo a alegria, a paciência ao explicar algo complexo, a tranquilidade e a segurança.
O público pode perceber o quão está empenhado em explicar o seu projeto a partir do seu nível de entusiasmo e com isso, lhe dar mais ou menos credibilidade. Não é a toa que a paixão pelos propósitos está em primeiro lugar nesse artigo.
Aprenda a se ouvir
Após entender a importância da empatia e elaborar a sua fala para o ouvinte, desenvolva a habilidade de escutar-se. Como soa aquilo que você diz? Você se manifesta nos momentos em que é necessário se posicionar ou simplesmente adota o silêncio como proteção?
Tanto o modo ofensivo quanto o omisso, são características de pessoas que mais necessitam da comunicação assertiva e partem desses dois extremos. Não confunda agressividade no discurso com autoridade.
O agressivo denota descontrole emocional e inconstância, enquanto a autoridade no discurso transparece segurança e podemos considerar uma característica da comunicação assertiva.
Já pessoas reativas terão que da mesma forma equilibrar o tom e aumentar o seu potencial de autoanálise antes de reagir. O passivo guarda e deixa de reagir, já o reativo não tem filtros, o que também é um problema.
Enquanto você apresenta a sua ideia o público observa o modo como se comunica. Portanto, atente-se ao tom de voz, pausa, gestual, coluna e toda a musculatura da face. É muito importante a articulação, visto que a segurança apresentada parte do domínio não só do campo cognitivo, mas principalmente da atividade corporal.
Qual o seu tom? É essencial ouvir-se em cada cenário, pois em diferentes situações a comunicação será diferente, até oposta. Se você for uma pessoa com característica passiva, vai precisar trabalhar o oposto e atuar com maior atitude.
Cuide da sua saúde emocional
É impossível atuar em qualquer área da comunicação com sucesso ao ignorar a saúde emocional. O discurso, postura e o gestual são as ferramentas que mais transparecem desequilíbrios ou problemas de ordem emocional.
Se você tem o objetivo de trabalhar a sua expressão é imprescindível saber a origem das suas dificuldades e buscar o equilíbrio de corpo e mente. O objetivo não é aprender a interpretar um personagem, porém, dentro de cada perspectiva e personalidade, trabalhar os seus pontos positivos.
Jamais se considere muito bom a ponto de não precisar melhorar
Já reparou que passam anos fazendo exatamente a mesma coisa e consideram infalíveis? O perfil leva em conta a experiência e tempo, não que isso não seja importante, mas a atualização do conhecimento e a capacidade de se adequar aos diferentes cenários são essenciais nos tempos em que vivemos.
Segurança das próprias qualidades e domínio daquilo que faz não é se achar muito bom a ponto de ignorar o que pode aprender. A comunicação assertiva será um estudo diário e para toda a sua vida.
É uma habilidade que é exigida a cada momento, sobretudo nas situações decisivas e que pode lhe trazer novos rumos e conquistas.