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O que é cigarro eletrônico? É Saudável? Há consequências?


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O cigarro eletrônico ou e-cigarro é um dispositivo eletrônico portátil que simula a sensação de fumar. Funciona aquecendo um líquido para gerar um aerossol, comumente chamado de “vapor”, que o usuário inala. O líquido no cigarro eletrônico geralmente é feito de nicotina, propilenoglicol, glicerina e aromas. O moderno cigarro eletrônico foi inventado em 2003 pelo farmacêutico chinês Hon Lik. A partir de 2018 a maioria dos cigarros eletrônicos é feita na China. Desde que foram vendidos pela primeira vez, em 2004, seu uso global aumentou exponencialmente.

Vantagens e desvantagens do cigarro eletrônico

Os cigarros eletrônicos são provavelmente mais seguros que os cigarros de tabaco. Eles podem ajudar alguns fumantes a parar de fumar, mas têm um efeito pouco claro em relação a outros métodos de parar de fumar. Até agora, no entanto, nenhum efeito adverso grave foi relatado em estudos. A maioria dos produtos químicos tóxicos encontrados na fumaça do tabaco está ausente no aerossol do cigarro eletrônico e os que estão presentes apresentam taxas abaixo de 1% dos níveis correspondentes na fumaça do tabaco. Os vestígios de metais pesados e substâncias químicas potencialmente prejudiciais apenas estão presentes no cigarro eletrônico em níveis permitidos em medicamentos para inalação.

Devido ao seu recente aparecimento, os efeitos a longo prazo do uso de cigarros eletrônicos ainda são desconhecidos. Quando usados por não-fumantes, os cigarros eletrônicos podem levar à dependência da nicotina e é possível que os adolescentes possam começar a fumar depois de usá-los. Efeitos adversos menos graves incluem irritação da garganta e da boca, vômitos, náuseas e tosse. Ainda não se conhece bem os efeitos dos cigarros eletrônicos durante a gravidez.

Por que usar os cigarros eletrônicos?

As razões para usar cigarros eletrônicos envolvem tentar parar de fumar, reduzir riscos ou economizar dinheiro, embora alguns os utilizem também de forma recreativa. No Reino Unido, cerca de 60% dos usuários do cigarro eletrônico são fumantes, 40% são ex-fumantes e o uso entre os que nunca fumaram é insignificante. Não se conhece dados brasileiros a respeito porque essa prática aqui é muito incipiente. Os usuários de cigarros eletrônicos relatam várias outras razões para seu uso: uso recreacional; tentativa de reduzir ou parar de fumar; crença de que eles são mais saudáveis do que os cigarros tradicionais; contorno de leis e políticas antifumo; sensação mais agradável por eles serem livres de odor e, por serem, em algumas jurisdições, mais baratos.

Os cigarros eletrônicos são seguros?

A segurança dos cigarros eletrônicos é incerta, mas ela é provavelmente maior do que com os cigarros de tabaco, já que não há cinzas, alcatrão, carbono e monóxido de carbono entrando nos pulmões do inalador. Revisões sobre a segurança dos cigarros eletrônicos, no entanto, resultaram em conclusões substancialmente diferentes. Os pesquisadores da Food and Drug Administration, dos EUA, acham que as inalações dos cigarros tradicionais são provavelmente mais seguras que a dos cigarros eletrônicos. Uma revisão sistemática de 2014, porém, concluiu que os riscos dos cigarros eletrônicos foram exagerados pelas autoridades de saúde e afirmou que, embora possa haver algum risco remanescente, o risco de uso de cigarros eletrônicos é provavelmente pequeno em comparação com o tabaco para fumar. Contudo, constata-se melhorias na função e na saúde pulmonar entre fumantes que mudaram para cigarros eletrônicos. Até aqui não foram encontrados efeitos adversos graves. Os efeitos adversos de menor gravidade incluem irritação da garganta e da boca, vômitos, náusea, tosse, os quais são também comuns com os cigarros tradicionais. Outros resultados adversos incluem transtornos comportamentais disruptivos, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, redução da complacência respiratória, fluxo expiratório forçado e função pulmonar prejudicada.

Além da toxicidade, também há riscos de uso indevido ou de acidentes com os cigarros eletrônicos, como contato com nicotina líquida, incêndios causados por mau funcionamento do vaporizador e explosões como resultado de carga prolongada, carregadores inadequados ou falhas de projeto. As explosões na bateria são causadas por um aumento na sua temperatura interna e algumas resultaram em queimaduras severas na pele de usuários. Existe também um pequeno risco de explosão da bateria em dispositivos modificados para aumentar a energia da bateria.

O líquido utilizado nos cigarros eletrônicos tem um baixo nível de toxicidade. Embora haja contaminação com vários produtos químicos tóxicos, a maioria dos encontrados na fumaça do tabaco está ausente no vapor do cigarro eletrônico. As partes das substâncias metálicas dos cigarros eletrônicos são muito poucas e assim também o uso normal de cigarros eletrônicos gera níveis muito baixos de formaldeído.

Em resumo, acredita-se que o risco dos cigarros eletrônicos seja menor que o do consumo de cigarros tradicionais. Mas, toda novidade pode trazer surpresas futuras…

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