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O olho que tudo vê + Oposição em Cacoal + Balões de ensaio em Porto Velho + Bancada federal


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Por Coluna Sperança

O olho que tudo vê

Às vistas das mais avançadas tecnologias e dos pesquisadores, ongs, críticos e observadores mais rigorosos – e precisam ser, pois se trata de interesse da humanidade –, a pecuária brasileira vai trabalhando com qualidade e, sem barulho, provando que é bem melhor quando evolui e não desmata sem necessidade.

Aliás, o ruído da gritaria entre os bandos da tal “guerra cultural” é que atrapalha o Brasil e acabou destroçando a imagem positiva que o país poderia ter aprimorado, apresentando-se ao mundo como a grande solução para os males da humanidade, da melhora do clima à a cura de doenças.

Com poucos decibéis e fartura de provas, o estudo “Cálculo da Pegada Hídrica na Cadeia da Carne Bovina no Brasil” demonstrou claramente que para aumentar o rebanho em 10% e conseguir mais 16% no processo da carne, a área de criação aumentou apenas 2%, com redução na emissão de gases de efeito estufa por quilo.

O que faz a diferença, nesse caso, é a boa pesquisa, o emprego otimizado dos recursos tecnológicos disponíveis e a consciência de que o Grande Irmão de George Orwell é uma realidade: o olho do observador já cobre todo o planeta sem piedade. Onde houver acerto, ele aparecerá – e que seja valorizado com o prêmio que lhe cabe. E onde houver crime, que não apenas apareça como, também, seja punido como deve.

Nas fronteiras

A bancada Amazônica externou sua preocupação ao Ministério da Saúde com relação ao coronavírus devido ao intercâmbio dos chineses em suas fronteiras. Nos países vizinhos existe uma grande relação comercial com os asiáticos nas cidades que vendem os produtos importados porque os comerciantes viajam constantemente a China, onde existe o risco de contraírem a doença. Com isto, as autoridades sanitárias já estão reforçando as paliçadas brasileiras  nas divisas com tradicionais centros de compras de importados chineses.

Bancada federal

 Dos deputados federais da bancada rondoniense pelo menos três pretendem disputar a eleição a prefeitura de Porto Velho na eleição de outubro. São eles Léo Moraes (Podemos), Crisóstomo (PSL) e Mauro Nazif (PSB). Dos deputados estaduais, Eyder Brasil (PSL), deve entrar na peleja na capital, arriscando a sorte. Do interior, vários nomes vicejam: desde Geraldo da Rondônia (Ariquemes), Adailton Fúria (PSD) em Cacoal, Jhoni Paixão (PRB) em Ji-Paraná e Cássia das Muletas em Jaru.

Em Cacoal

A oposição começa a se unir para enfrentar o projeto de reeleição da prefeita Glaucioni Nery (MDB) em Cacoal, aonde os deputados estaduais da região estão se unindo. A chamada capital do café tem tradição em eleger mulheres, sendo que Sueli Aragão, com boa performance chegou a ser cogitada a disputar o governo do estado em 2010 perdendo a primazia na época para o então deputado federal Confúcio Moura que acabou se elegendo governador.

Festa do PT

O Partido dos Trabalhadores-PT comemorou 40 anos de criação, numa trajetória surpreendente, chegando ao poder pouco mais de duas décadas de atividades, elegendo e reelegendo a presidência da República Lula e Dilma Roussef, se tornando o maior partido do País, mas prejudicado com o golpe de Temer ao final da década passada. Com o tempo e o poder, a legenda que teve seu auge nos tempos de Lula, acabou se desgastando  com tantos rapinadores e perdendo terreno também em Rondônia.

Balões de ensaio

Haja balões de ensaio na temporada. São muitos nomes de candidatos lançados a prefeitura de Porto Velho, que na verdade desejam a vereança  ou a indicação de vice. Mas como os pequenos partidos estão optando por candidaturas próprias buscando assim mais votos de legenda para ajudar eleger vereadores, é previsível que haja um recorde de postulantes ao Prédio do Relógio em 2020, não havendo composições com as siglas de ponta.

Via Direta

*** Os agrobandidos estão atormentando as fazendas, granjas e demais propriedades rurais dedicadas ao agronegócio *** Tem aumentado mês a mês os roubos de gado, de maquinário, adubos e defensivos agrícolas *** As complicações para a liberação das licenças ambientais devem retardar a construção da Usina de Tabajara em Machadinho do Oeste *** E nada mais se falou na construção da nova rodoviária de Porto Velho *** Mas não tenham dúvidas que o tema voltará à tona na campanha eleitoral  sobrando para Mauro Nazif e Hildon Chaves considerados alcaides  omissos na questão em suas respectivas gestões *** Maior nome petista, o ex-prefeito Roberto Sobrinho se mantém calado sobre o atual processo sucessório na capital. Tudo indica que pendurou as chuteiras.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO”, que é exclusiva do autor.

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