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O cálice da ira de Deus


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Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. Mateus 26:42

Não havia nenhum outro caminho pelo qual pecadores perdidos pudessem ser salvos? Ouçamos as palavras do nosso Senhor e Redentor no jardim do Getsêmani. Como elas são tocantes! Ele orou para que, se fosse possível, aquela hora passasse dele. Todas as coisas não eram possíveis ao Pai? “Aba, Pai!” Essa é a única ocasião em que ouvimos essa forma íntima de se dirigir a Deus vinda dos lábios do Senhor: “Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice” (Marcos 14:36).

“Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice” (Mateus 26:39). No entanto, ninguém sabia tanto quanto Ele, que o Pai não permitiria tal mudança se o caminho para o cumprimento de Seu eterno conselho e da salvação dos pecadores tivesse que ser aberto. Sendo assim, Jesus expressou Sua completa submissão: “faça-se a tua vontade” (v. 42).

“Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.” Mesmo nessa única ocasião em que Ele e a vontade do Pai se encontravam justapostas, Ele se submeteu e “foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:7). Dessa amarga batalha, Ele saiu Vencedor.

Enquanto Seus discípulos estavam “dormindo de tristeza” (Lucas 22:45), Ele levantou-se de Sua oração para começar a percorrer o caminho que O conduziria até a cruz, com grande calma. Ele recebeu aquele “cálice” da mão de Seu Pai e o esvaziou na cruz, o cálice que continha a ira de Deus sobre o pecado.

  Não deveríamos nós agradecê-Lo por ter feito tanto a nosso favor?   

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