Mato Grosso
Nova onda gera pressa por vacina nos postos de saúde em Mato Grosso
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Com a nítida alta de novos casos de covid-19 em Mato Grosso, população lota postos de saúde em todo Estado para colocar o esquema vacinal contra a doença em dia. Paralelo à corrida pela imunização, unidades médicas também registram aumento na procura pela testagem que detecta o coronavírus. Na Capital, a Vigilância em Doenças e Agravos Transmissíveis do Município, comemora o retorno do interesse da população em se imunizar, mas frisa que o exame deve ser feito de forma consciente para que testes não faltem nos estoques locais.
Quem se dirigiu ao posto de saúde da família (PSF) do bairro Terra Nova, na tarde de ontem (6), teve que ter paciência, já que a unidade estava cheia de pessoas, sendo que a maioria buscava atendimento voltado à covid-19. Um dos que aguardavam era Jeronil Castilho, 63. Ele, que tomou a sua 4ª da vacina contra o coronavírus no início da última semana, afirma que notoriamente a população está com medo. “Está todo mundo aqui para vacinar, depois que viu que os casos de covid-19 aumentaram. Eu vim fazer teste, porque meu filho testou positivo. Mas, como estou vacinado, estou tranquilo, mesmo se der positivo”.
A enfermeira da unidade, Liriana Amorim, diz que desde a última quinta-feira (2), notou-se aumento no fluxo de vacinação contra a covid-19. A alta na procura, segundo ela, ocorreu após a divulgação da crescente de novos casos em todo o Estado. “Como tanto a vacinação, quanto a testagem estava baixa, temos um quantitativo bom de ambos. Porém, se continuar com essa demanda, logo pode faltar”.
A diretora da Vigilância em Doenças e Agravos Transmissíveis, Flávia Guimarães, explica que a orientação às equipes de saúde é que não percam a oportunidade de imunizar a população. “Independentemente do adulto, idoso e principalmente crianças estarem ali para outra finalidade de atendimento, sempre questionar se estão com a vacina da covid em dia. Caso a resposta for negativa, oferecer a imunização”.
Guimarães enfatiza que desde o início da pandemia do coronavírus, a reciclagem e qualificação dos profissionais de saúde são constantes, justamente para se preparar para possíveis novos picos da doença.
Gazetadigital.com.br