Amazonas
‘Nosso objetivo é discutir todas as nuances da questão dos combustíveis’, diz deputada Alessandra
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Na abertura dos trabalhos da CPI dos Combustíveis da Assembleia Legislativa do Amazonas na tarde desta sexta-feira, 5 de abril, a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), disse que seu objetivo como relatora da comissão será discutir todas as nuances que envolvem o aumento dos preços dos combustíveis. A contribuição da refinaria, das distribuidoras e do Governo também serão debatidas pela Casa.
“Nosso objetivo é discutir todas as nuances desse grande problema que é o aumento abusivo do qual a população tem sido vítima e dos preços muito próximos, muito parecidos”, afirmou Alessandra.
O principal objeto da CPI é investigar no prazo de 120 dias a suposta prática de preços combinados (cartel) por parte dos donos dos postos de combustíveis e das distribuidoras no Estado. O requerimento de instalação da comissão também fala em outros dois objetos: a variação de preços praticados na capital e interior e a composição de preços de venda dos combustíveis nas distribuidoras e seus reflexos no preço final do produto.
A deputada Alessandra descarta o que ela chama de “caça às bruxas” aos empresários do setor, já que eles são parte de um processo bem mais amplo no debate. O papel das distribuidoras e do próprio Governo do Estado serão investigados.
“Nós pretendemos inserir firmemente a Secretaria de Fazenda nesse debate, seja como convocada para ser ouvida numa oitiva, seja para ser convidada e para colaborar também porque a gente sabe que a questão dos impostos que incidem sobre os preços é um dos motivos também, obviamente, da alta”, disse a deputada.
Alessandra disse que a CPI dos Combustíveis não vai ficar limitada a saber por que os preços praticados nas bombas são praticamente os mesmos nos postos da capital.
“Nós não vamos trabalhar apenas com postos de gasolina, com a ponta, com o varejo. A gente vai trabalhar desde a distribuidora, a gente vai trabalhar também questões voltadas à refinaria e à distribuição do petróleo”, concluiu a relatora.