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No Acre, Lacen recebe 400 kits para fazer triagem de casos suspeitos da variante delta


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O Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) vai começar a fazer a triagem de casos suspeitos da variante delta do novo coronavírus. As equipes receberam 400 testes para fazer a investigação dos casos. Por enquanto, o estado acreano não tem casos suspeitos.

Ao receber um caso suspeito, as equipes vão submeter a análise com os kits e, em caso positivo, essa amostra será enviada para o Instituto Evandro Chagas em Belém (PA) ou um instituto de tecnologia do Rio de Janeiro para o sequenciamento genético.

Apenas essas duas unidades, que são referências para análise das amostras dos laboratórios do estado, podem confirmar se o caso é mesmo da cepa.

A gerente técnica do Lacen, Janaína Mazaro, explicou que o kit aponta se a amostra coletada é ou não um indicativo da variante delta. Mesmo assim, a amostra é submetida a uma sequenciamento genético para confirmação.

“O resultado positivo desse kit não afirma 100% que seja uma variante delta. A afirmação 100% de qual tipo da cepa é apenas com o sequenciamento genético. Mas, acaba sendo uma triagem para a delta. O Instituto Evandro Chagas que vai dizer se é ou não. Há sim a possibilidade dos Lacens executarem, o Ministério da Saúde quer equipar os Lacens com essa tecnologia, que é preciso ter toda uma estrutura de equipamentos, insumos e espaço físico, mas, agora, o que temos é o Instituto Evandro Chagas e o Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro”, destacou.

Janaína acrescentou que as equipes do laboratório terão um treinamento virtual para manuseio dos kits. Segundo ela, o material só será usado quando a Vigilância Epidemiológica encaminhar alguma amostra suspeita da variante.

A gerente do Lacen também vai se reunir com o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e Departamento de Vigilância para definir o fluxo de envio das amostras.

“Quem vai me dizer se o paciente é suspeito da delta é a Vigilância Epidemiológica das unidades juntamente com os médicos. Não temos a delta circulando [no estado], não foi sinalizado para o Lacen nenhum caso suspeito da variante delta. Encaminhamos, normalmente, para o sequenciamento”, complementou.

Amostras em análise

Ainda segundo Janaína, o Lacen aguarda o resultado de 45 amostras que foram enviadas para Belém e 96 que estão no Rio de Janeiro para sequenciamento genético.

“Todas essas que foram para fora não foi com suspeita de delta. Pode surgir um resultado [positivo], nada impede de ter uma delta no meio, só que não foram enviadas para isso, foram para sequenciamento genético”, explicou.

G1.globo.com

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