Agronegócios
Na primavera, carrapato desafia ainda mais os pecuaristas do Rio Grande do Sul
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Além de impactar a produtividade, parasita pode transmitir a Tristeza Parasitária Bovina (TPB)
Com rebanho de cerca de 12 milhões de cabeças, o Rio Grande do Sul tem uma pecuária pujante, mas historicamente enfrenta desafios frequentes no combate aos carrapatos. “Isso ocorre devido ao fator climático, com muita umidade na maior parte do ano e o rebanho composto por taurinos, que são mais susceptíveis à infestação desses parasitas”, explica Evandro de Oliveira, gerente de produtos da Vetoquinol Saúde Animal.
Estudo da Fundação de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (Fepagro) evidenciou que animais livres de carrapatos ganham 40 quilos de peso a mais do que aqueles afetados por infestações após 26 semanas de pastejo. Com a extrapolação do experimento a campo para o rebanho nacional, estima-se que o parasita seja o responsável pela perda anual de 1,7 milhão de toneladas de carne bovina, o que equivale a 15% da produção nacional.
“O controle do carrapato (Rhipicephalus microplus) é muito desafiador já que ele pode permanecer na pastagem por um longo período. Além disso, na fase de vida parasitária, com o raspado sanguíneo que esse parasito realiza no hospedeiro, há o aparecimento de lesões de pele, desenvolvendo tecidos de continuidade que possibilita o desenvolvimento das miíases. Outro ponto é que o carrapato transmite agentes causadores do complexo Tristeza Parasitária Bovina (TPB)”, alerta o médico-veterinário Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.
Entender a epidemiologia, o ciclo do parasita e as moléculas com ação carrapaticida são os pilares para a efetividade do controle desse parasito. “A elaboração de um calendário sanitário é fundamental para o sucesso no combate a esse desafio que o pecuarista gaúcho sofre. O Rio Grande do Sul tem fatores climáticos que propiciam o desenvolvimento do parasito, com a ação de mais de três gerações de carrapatos por ano”, ressalta Pivoto.
A Vetoquinol contribui para o controle do carrapato com soluções tecnológicas eficazes: como, por exemplo, o Fiprotack® e Altis® – com esse último disponível em aplicação por via injetável e pour-on. Fiprotack® é à base de fipronil 5% e fluazuron 12,5%, exercendo ação em todas as fases de vida do parasito, já o Altis® tem como princípio ativo o fluazuron 12,5%, um medicamento inibidor de crescimento do carrapato, agindo em larvas e ninfas do carrapato.
“Com o fornecimento dessas eficazes soluções, a Vetoquinol auxilia o combate ao carrapato e cumpre com sua missão de proporcionar saúde e bem-estar animal, além de colaborar para a produção de carne e leite de qualidade e proporcionar rentabilidade aos pecuaristas”, assinala Evandro de Oliveira, gerente de produtos da Vetoquinol Saúde Animal.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.
Texto Comunicação Corporativa |