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Agronegócios

Municípios que têm o agronegócio como maior setor econômico são os mais geram empregos em Mato Grosso


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Mesmo com os problemas econômicos que o Brasil vive, Mato Grosso continua gerando oportunidades de crescimento e renda. As lavouras de grãos no estado estão empregando pessoas com experiência em diferentes áreas, principalmente para a fase de colheita e para os próximos cultivos.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Mato Grosso foi o Estado que mais se destacou no acumulado do ano, com quase 72 mil novas vagas de trabalho, que representa um crescimento de 9,72% nos empregos formais.

Municípios com a economia fortemente ligada ao agronegócio, se destacaram: Sorriso, Sinop, Rondonópolis e Lucas do Rio Verde.

Iliando Fabris é gerente de unidade de produção e explica que há 10 vagas de trabalho abertas na propriedade rural onde atua. “Agora, para dezembro, estamos com 10 vagas abertas para operadores de máquinas e 10 para trabalhadores rolantes, que são serviços gerais. As contratações serão para o plantio do algodão e do milho. Temos alguns candidatos, e dentro desse período temporário a gente vai avaliar o desenvolvimento de cada um com possibilidade de efetivação”, disse.

A média salarial praticada no campo é de R$ 4 mil, composto de horas extras, alimentação e moradia. Programas e projetos realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e Sindicatos Rurais beneficiaram comunidades na Regional de Campo Novo do Parecis.

Qualificação é fundamental — Foto: Reprodução/TVCA

Qualificação é fundamental — Foto: Reprodução/TVCA

As ações da instituição resultaram na qualificação e inserção no mercado de trabalho de mais de 100 jovens, acompanhamento técnico e gerencial para mais de 150 produtores rurais, atendimentos de saúde e serviços para cerca de mil pessoas em comunidades rurais e indígenas.

Engenheira e produtora rural, Tamirez Leitzke, explica que o trabalho nas lavouras exige qualificação técnica e profissional, mas acima de tudo muita força de vontade. A lida na roça começa antes do Sol nascer e não existe sábado, domingo ou feriado.

“Precisamos de mão de obra especializada e também de mão de obra simples, ambas as áreas precisa ter vontade porque no campo não é fácil e o trabalho, é árduo. A época do plantio de soja é junto com o plantio do milho. Então, você precisa ter uma equipe para cada safra, porque ela é simultânea. Trabalhamos sábado, domingo, feriado, acordamos antes do Sol nascer e dormimos com a Lua alta”, comentou.

Vagner Perico é operador de máquinas. Ele veio do Paraguai para trabalhar em uma fazendo em Mato Grosso. “Sempre ouvi falar que em Mato Grosso é bom de trabalho e decidi vir conhecer. Conheci minha esposa depois de um ano que cheguei. Agora ela está grávida e estamos começando uma família. Aqui é mais fácil do que morar na cidade, porque acaba sobrando um pouco mais de dinheiro no final do mês”, avaliou.

G1.globo.com
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