Mato Grosso
“MT melhorou, mas ainda precisa ser agressivo nas mudanças”, afirma deputado Dilmar Dal’Bosco
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O líder do Governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso-AL/MT, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), defendeu que o Executivo ainda precisa ser “agressivo” no trabalho de melhora do caixa e propor novos ajustes.
Apesar de enxergar melhora na arrecadação, o parlamentar disse que a situação financeira está longe de ser a ideal.
“O Estado melhorou, sim, a arrecadação com as medidas que tomou no início do ano. O Governo conseguiu diminuir despesa e aumentar receita. Mas ainda tem que ser agressivo nas mudanças e alterações. Tem que fazer choque mesmo”, disse.
“Não podemos viver num momento em que o trabalhador, o frentista de um posto, um trabalhador de uma loja ou conveniência, não tenha direito a Saúde e Educação de qualidade. Nós temos que trabalhar para isso. O Governo tem que estar focado nas pessoas menos favorecidas. E para isso o Governo tem que ter dinheiro, mas estamos ainda com dificuldades em repasses como a Saúde”, afirmou.
Segundo o deputado, um dos entraves para a melhora das contas é a queda nos repasses do Governo Federal. Os valores têm diminuído mensalmente.
Além disso, desde 2018 a União não repassa os valores do Fundo de Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX).
“O Estado tem que se preocupar. Estamos com dificuldades na receita, de repasses do Governo Federal. Isso é preocupante. Temos constantemente acréscimos nos preços de obras que o Estado precisa executar. Estamos com um orçamento com dificuldades e o Estado tem que fazer mais alguns ajustes”, disse.
“Essa queda tem dificultado. Por isso o Governo tem ido atrás, está preocupado com isso. Os prefeitos também têm tido grandes dificuldades. O Governo tem que pensar que não é uma gestão de apenas quatro anos, tem que pensar que são 10 anos, 20 anos. Esta é a gestão. Não focado em um mandato, mas no futuro”, afirmou.
Extinção de autarquias
Dilmar defendeu que o Governo decida o quanto antes sobre as autarquias que podem ou não ser extintas.
Em janeiro, a Assembleia aprovou um projeto que prevê a possibilidade de extinção de cinco empresas públicas e sociedades de economia mista do Estado.
Fazem parte do pacote: Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso S.A (MT Fomento), atual Desenvolve MT; a Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa-MT); e a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). Além delas, as empresas públicas: Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); e a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).
Até o momento, a única que teve a extinção decretada foi a Ceasa-MT.
“Autorizamos o fechamento de algumas autarquias e o governador vai ter que decidir se mantem, diminui ou fecha de vez. Essas medidas são urgentes. Essa decisão precisa ser tomada”, disse Dilmar.
(MIDIA NEWS)