Cuiabá-MT
MT faz parte de pesquisa do Ministério da Saúde para entender o comportamento da Covid-19 no Brasil
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Moradores de Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger estão recebendo a visita de uma equipe da saúde, os técnicos estão colhendo informações e amostras de sangue de quem teve a Covid-19. O trabalho vai ajudar a entender essa doença. Caso o morador tenha alguma dúvida com quem chega em casa, mesmo estando de uniforme, é só pedir a identificação e contribuir com essa pesquisa que é muito importante.
Essa pesquisa é comandada pelo Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), os órgão querem entender o comportamento e a transmissão da Covid-19 no Brasil.
Participam 274 municípios do Brasil, sendo os três de Mato Grosso.
“Essa pesquisa vai responder pra nós o que realmente aconteceu em determinado período. Nós poderemos a partir desses dados fazer análises mais concisas e corretas. Com isso, identificar a nossa mortalidade e letalidade em relação a doença e como aconteceu em determinado período”, disse a superintendente de vigilância e saúde, Alessandra Moraes.
Para conseguir as informações, os contratados pela pesquisa vão até a casa dos moradores, fazem uma série de perguntas e coletam o sangue dos entrevistados. O material é encaminhado a um laboratório de Minas Gerais. No sangue será avaliado se existem anticorpos para Covid, tudo de forma segura, segundo os pesquisadores.
“As amostras são coletadas por funcionários dos laboratórios. As amostras chegam até nós, é feita uma triagem desse material, nesta triagem é feita a identificação dos tubos e é feito um disparo de que aquela amostra é de determinada pessoa”, explicou a responsável técnica, Gabriela Araújo.
Os pesquisadores estão tendo problema para entrar nas casas e realizar as coletas. Até o próximo dia 10 terão que ser recolhidas 4.200 amostras. Mas, até agora, só 1.400 coletas foram feitas. Para ajudar nesta missão, os pesquisadores contam com o apoio dos profissionais que trabalham nos postos de saúde e conhecem bem a realidade de cada bairro.
Depois das conversas dos agentes de saúde com as famílias é mais fácil realizar as coletas.
G1.globo.com