MT: Botelho diz que Mauro precisa usar poder do Governo para DEM montar chapa

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho, se reuniu na manhã desta segunda-feira (02.08) com o governador Mauro Mendes, ambos democratas, para tratar sobre política.

De acordo com o deputado, Mauro quer ficar mais distante da movimentação partidária para as eleições 2022, mas segundo Botelho, não tem como ficar, porque ele [governador] precisa usar o poder, não a estrutura, mas o poder do Governo e fazer os convites, pois o partido ainda não tem uma chapa montada.

O deputado declarou que entende que Mauro tem uma precaução muito grande e inclusive tem respeitado outros partidos por isso não está fazendo isso, mas no momento, ele precisa fazer mais convites e atrair mais candidatos para o democrata.

“Essa é a nossa preocupação, nós não temos ainda números de candidatos, falei para ele que temos que fazer uma reunião e ele entrar a fundo. Nós precisamos ser mais enfáticos e montar a chapa. Então ele quer ficar um pouco distante disso, e, por exemplo, eu estou cobrando, ele é do DEM, e tem que fazer esse trabalho”, declarou o parlamentar.

Depois de deixar o Palácio do Governo, Botelho foi direto participar de uma reunião do DEM, convocada pelo ex-governador Júlio Campos.

Antes de começar a reunião, o deputado disse em entrevista à imprensa que o grupo está alinhando os pensamentos, pois precisa traçar uma meta para continuar buscando montar uma chapa forte de candidatos a deputados estaduais e federais. “Eu acho que precisamos fazer mais convites e atrair mais candidatos para o democrata”.

Questionado o motivo do governador Mauro Mendes não estar participando da reunião, o parlamentar disse que ele não pode comparecer, mas pretende marcar uma reunião nos próximos dias com todos os democratas para fazer uma avaliação geral.

Sobre a possibilidade de o governador migrar para outro partido, Botelho disse que isso é possível, mas afirmou que Mendes não tem essa intenção. “Ele me disse que sem chance, que isso não existe”, concluiu Botelho.

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