Porto Velho
Morre o cineasta rondoniense Carlos Levi
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O cineasta Carlos Levy, natural de Porto Velho, faleceu no último domingo, (2) de janeiro. Ele estava com câncer há vários anos. Morava em Guajará-Mirim, fronteira do Brasil com a Bolívia. Lá, Levy fundou e coordenou o festival de cinema Curtamazônia, reunindo inscrições de dezenas de curtas-metragens produzidos em vários pontos do mundo. A última edição ocorreu em 2015; no total, foram seis.
Aficionado por cinema e grande talento como editor, roteirista e diretor, Carlos Levy iniciou sua carreira como cinegrafista na década de 1980. O primeiro filme que ele dirigiu foi “Parque Corumbiara”, de 2008, premiado no Festival de Cinema de Vila Velha (ES).
Para a cultura e a memória de Rondônia, um dos trabalhos mais importantes do profissional é o documentário “Duelo na Fronteira”, de 2010, filme que retrata a história dos bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho que mantêm vivo o folclore em Guajará.
Levy era formado em educação física pela Universidade Federal de Rondônia, tinha 54 anos de idade, casado com a ativista cultural Golda Barros, deixa três filhos.