Mato Grosso
Morre o 1º paciente com diagnóstico de coronavírus em MT, diz Secretaria de Saúde
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O primeiro paciente diagnosticado com o novo coronavírus em Mato Grosso morreu na manhã desta sexta-feira (3), em Lucas do Rio Verde, na região norte do estado. A confirmação foi feita pelo secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, e pela prefeitura do município.
Luiz Nunes, de 54 anos, que era gerente de um supermercado na cidade, foi internado no dia 29 de março. Fez exame e deu positivo para Covid-19. Ele era hipertenso e diabético e estava internado com síndrome respiratória aguda.
Quando deu entrada no hospital, ele disse que tinha viajado para a região sul do país no dia 19 de março.
Paciente estava internado no Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde — Foto: Richard Montecinos/Portal da Cidade
Ele permaneceu internado e morreu quatro dias depois, no Hospital São Lucas.
Corpo é sepultado sem velório — Foto: João Ricardo-Cenário MT
O corpo de Luiz Nunes foi sepultado na manhã de hoje mesmo, no Cemitério Jardim da Paz, em Lucas do Rio Verde, onde morava. Não foi realizado velório, como o recomendado nos casos de morte por coronavírus. Compareceram ao enterro alguns membros da família e funcionários da empresa na qual ele trabalhava.
Esse foi o primeiro caso de coronavírus confirmado no município de 65.534 habitantes, segundo estimativa do IBGE, em 2019.
Paciente que morreu foi primeiro caso de coronavírus confirmado em Lucas do Rio Verde — Foto: Prefeitura de Lucas do Rio Verde/Assessoria
No estado, até essa quinta-feira (2), foram confirmados 41 casos da doença.
Destes, 25 são em Cuiabá, cinco em Rondonópolis, quatro em Várzea Grande, três em Sinop, dois em Tangará da Serra, um em Nova Monte Verde e esse outro em Lucas do Rio Verde, desse paciente que morreu.
Dos pacientes com diagnóstico da doença em MT, 14 estão internados, sendo que nove na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A primeira morte no Brasil foi em janeiro. Tratava-se de uma mulher de 75 anos, que morava em Minas Gerais. A confirmação foi divulgada nessa quinta-feira (2), pois até então a morte de um homem de 61 anos em São Paulo era considerada a primeira no país.
G1