Rondônia
Ministro da Saúde anuncia ação conjunta para efetivar capacidade de tratamento oncológico em Rondônia
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Um gigante da região Norte em tratamento de alta complexidade em oncologia. É dessa forma que se projeta o Hospital de Amor Amazônia inaugurado em novembro de 2017 na capital de Rondônia. A unidade recebeu na manhã desta segunda-feira (18) a visita do Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, que anunciou uma ação alinhada entre governo federal e estadual para que o hospital atinja plena capacidade de funcionamento.
“Uma reunião entre a Secretaria Estadual de Saúde, direção do Hospital de Amor e o Ministério da Saúde deve estabelecer os protocolos para que haja uma plenitude na transição dos atendimentos oncológicos feitos em outras unidades do Estado para o Hospital de Amor”, disse o ministro.
“A nossa expectativa é fazer essa unidade hospitalar funcionar em sua total capacidade. O Estado de Rondônia tem uma grande parceria com esse hospital, sabemos que é necessário alguns ajustes, mas com certeza vamos ter sabedoria para fazer o que é melhor para a população. Vamos buscar, junto ao governo federal, garantir saúde de qualidade.”, destacou o governador Daniel Pereira que esteve acompanhando o ministro durante a visita, juntamente com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, e parlamentares.
Segundo Henrique Prata, o governo de Rondônia tem cumprido sua parte para que o hospital avance nos atendimentos. O Estado repassa cerca de R$ 2 milhões mensais. A unidade de Porto Velho tem capacidade para atender nove mil pacientes e, gradativamente, busca
alcançar esse público, não só de Rondônia, mas de todo Norte do país. “Há uma boa intenção em juntar forças para garantir atendimento aos que necessitam. Esta é a solução, união. Vai abrir um gigante com o propósito de reduzir a distância, trazendo para Rondônia o mesmo atendimento de qualidade oferecido em nossa instituição em São Paulo”, destaca Henrique Prata.
A unidade é considerada uma importante estratégia de descentralização do atendimento de pacientes com câncer. Uma vez que desafoga a demanda do Hospital de Barretos, em São Paulo, e permite um tratamento humanizado onde o paciente é atendido na região onde mora. Antes, 95% dos pacientes oncológicos rondonienses tinham como referência o tratamento em Barretos.
O Hospital de Amor serve de referência para o país. “Ele é muito moderno. Foi construído com requisitos que não tem hospital comum, nem mesmo em São Paulo. É um centro de referência de intervenção, ensino e pesquisa” considera Henrique Prata. “É um privilégio para o Estado de Rondônia, para o Norte do país, ter um hospital de ponta, o qual o mundo inteiro se inspira nesse modelo”, completa o governador.