Agronegócios
Ministro Blairo Maggi parabeniza Máquinas Agrícolas Jacto pelos 70 anos
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A Máquinas Agrícolas Jacto é uma empresa familiar brasileira com presença global que produz equipamentos e soluções para agricultura de precisão nos segmentos de pulverização e adubação, além de colhedoras para café. Os produtos estão presentes em mais de 100 países.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi gravou uma mensagem parabenizando a empresa pelos 70 anos de fundação.
Veja vídeo abaixo:
A Jacto nasceu em 1948, em Pompeia, Estado de São Paulo, pelas mãos do imigrante japonês Shunji Nishimura, a partir de sua experiência em consertar equipamentos agrícolas. Ao longo de sua história, deu origem a outras unidades de negócio hoje reunidas em um grupo empresarial sólido e em constante crescimento.
Desde o primeiro produto, uma polvilhadeira de defensivo, nossa empresa se guia pela busca da excelência e pelo compromisso de jamais abandonar o agricultor à própria sorte, dando toda a assistência que ele precisar.
O fundador sempre dizia que “ninguém cresce sozinho”. “Procuramos ser um ambiente inspirador para as pessoas que trabalham ou se relacionam conosco e investimos para que elas tenham as condições de realizar os projetos e alcançar os objetivos, para si mesmas e para a empresa. Por isso, a Jacto compartilha seus resultados também com as comunidades onde está presente, por meio da criação e manutenção de escolas.
Agora, com 70 anos de existência, nossas raízes e valores nos mantém firmes e possibilitam olhar para o presente e o futuro em busca de novas oportunidades, com o mesmo entusiasmo, a mesma paixão pelas pessoas e pela excelência que eram os princípios de nosso fundador”. Explana Jiro Nishimura, filho do fundador Shunji Nishimura e presidente da Jacto.
Sobre o fundador
A Jacto foi fundada por Shunji Nishimura, imigrante japonês que chegou ao Brasil em 1932, com 21 anos de idade, em busca de uma vida melhor.
Shunji nasceu em 8 de dezembro de 1910, em Uji, província de Kyoto. Era o segundo dos seis filhos de Shotaro e Toshi Nishimura. Aos 19 anos, formou-se Técnico em Mecânica na Escola Industrial Dai-Ichi Kogyo Gakko, em Kyoto. E começou a trabalhar na fábrica de carvão da família.
Era um jovem sonhador e determinado, que decidiu vir para a América em busca de novas oportunidades. Em janeiro de 1931, Shunji ingressou na Escola Rikkokai, ligada à Igreja Metodista, que preparava jovens japoneses para a emigração. Pretendia ir para a Bolívia, mas escolheu o Brasil porque o governo brasileiro pagava a viagem. Embarcou no porto de Kobe, no navio Buenos Aires Maru, em 6 de fevereiro de 1932. Desembarcou no porto de Santos, em 22 de março.
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No ano de1932, na tarde de 6 de fevereiro, o Sr. Shunji embarca no porto de Kobe, no navio Buenos Aires Maru, com destino ao Brasil. Desembarca no porto de Santos em 22 de março. Com 21 anos, trazia na bagagem um diploma de técnico em mecânica, uma Bíblia e cem dólares
Após algumas semanas numa pensão de imigrantes em São Paulo, o jovem Shunji foi trabalhar na colheita de café na Fazenda Santa Maria, em Botucatu. O trabalho era duro e o salário baixo. Então, Shunji decidiu partir para o Rio de Janeiro. Lá, trabalhou como copeiro na mansão de um casal em Petrópolis. Juntou dinheiro com a ideia de continuar os estudos, aprender melhor a língua portuguesa e conhecer o Brasil e suas oportunidades.
Em 1934, voltou a São Paulo e matriculou-se no curso primário do Colégio Adventista Brasileiro, no bairro de Santo Amaro. Estudava oito horas por dia e trabalhava na própria escola. Um ano depois, o dinheiro acabou. Deixou a escola e conseguiu trabalho em uma fábrica, como torneiro e soldador. O salário era tão baixo que muitas vezes almoçava pão com banana.
Na Igreja Episcopal do Brasil, no bairro de Pinheiros, conheceu a futura esposa, Chieko Suzukayama.
Junto com amigos, Nishimura abriu no bairro da Lapa a oficina Seikoosha, que fabricava latas para acondicionar o chá preto produzido na região de Registro, Vale do Ribeira.
Em fevereiro de 1939, Shunji decide tentar a sorte no interior do Estado. Tomou o trem em São Paulo com destino à região da Alta Paulista e desembarcou no ponto final da linha, a cidade de Pompeia, então um pequeno vilarejo, distante 472 quilômetros da capital.
Alugou uma casa na Rua Senador Rodolfo Miranda, 127, e afixou na frente uma tabuleta: “Conserta-se Tudo”. Consertava bacias, transformava latas de óleo lubrificante em baldes e canecas, inventou um alambique para destilar mentol, consertava máquinas agrícolas, caminhões e adaptava motores a gasolina para gasogênio, entre outras coisas.
Nessa oficina, Nishimura também era procurado pelos agricultores para consertar suas polvilhadeiras de defensivos, que eram importadas e não tinham assistência na região. De tanto consertá-las, ele criou um novo modelo, melhor e mais fácil de usar. Era a primeira polvilhadeira criada no Brasil e o primeiro produto com a marca Jacto, em 1948.
Shunji Nishimura conduziu a Jacto Máquinas Agrícolas até 1972, quando a Empresa teve a sua primeira diretoria nos moldes modernos e seu filho Jiro Nishimura foi escolhido presidente. O fundador passou a se dedicar ao desenvolvimento de projetos de novos produtos, como a primeira colhedora de café, continuou a orientar as decisões e estratégias da companhia. Faleceu em 23 de abril de 2010, aos 99 anos.
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Em 1972 – A Empresa tem a sua primeira diretoria constituída em moldes modernos. Jiro Nishimura, filho do fundador Shunji Nishimura, assume a presidência
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Máquinas Agrícolas Jacto produz equipamentos e soluções para agricultura de precisão nos segmentos de pulverização e adubação, além de colhedoras para café em mais de 100 países
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