Rondônia
Ministério da Saúde e Sesau realizam capacitação com foco na redução da mortalidade infantil em Rondônia
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Com o objetivo de reduzir morbidade e mortalidade infantil de crianças entre 2 meses e 5 anos de idade por meio da melhoria da qualidade da atenção prestada à criança por profissionais da saúde, o Ministério da Saúde, com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), realizou a Oficina Estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) para médicos e enfermeiros que atuam na atenção básica de saúde no município de Porto Velho.
A Estratégia AIDPI não é estabelecer diagnóstico especifico de uma determinada doença, mas identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e a classificação adequada do quadro, além de fazer triagem rápida quanto à natureza da atenção requerida pela criança.
Dois técnicos do Ministério da Saúde estão qualificando esses profissionais, que terão três pilares básicos: o primeiro é a capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção, com a consequente melhoria da qualidade da assistência prestada; o segundo é a reorganização dos serviços de saúde; e o último é a educação em saúde, na família e na comunidade, de modo que haja participação de todos na identificação, na condução e na resolução dos problemas de saúde dessa família, especialmente dos menores de anos de idade.
De acordo o facilitador do MS, Ricardo Soletti, as condutas preconizadas pela AIDPI incorporam todas as normas do Ministério da Saúde relativas à promoção, prevenção e ao tratamento dos problemas infantis mais frequentes, como aquelas relacionadas ao aleitamento materno, à promoção de alimentação saudável, ao crescimento, desenvolvimento e a imunização, assim como o controle dos agravos à saúde, como: desnutrição, doenças diarreicas, infecções respiratórias agudas e malária, entre outros.
Ricardo Soletti disse ainda que desde o ano passado que o Ministério da Saúde vem propondo essa parceria com os Estados. “Essa iniciativa do Estado, através da Sesau, é de suma importância, pois esses profissionais da atenção básica terão uma sistematização no atendimento à criança de forma integrada, e também padroniza condutas, ou seja, qualifica essa equipe para fazer um bom atendimento”, ressaltou o facilitador.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS a taxa de mortalidade infantil no Brasil está em constante declínio e, atualmente, essa média é de 26,3 óbitos a cada mil nascidos vivos.