Agronegócios
Milho safrinha: Cultura crescente em área plantada, tecnologias empregadas e produtividades
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O milho safrinha vem aumentando de proporção ano a ano, quando comparado à safra de milho verão. Em 2006, representava aproximadamente 25% do total da área plantada com milho no Brasil; em 2012 a proporção estava muito próxima de 50% e hoje representa quase 70% do total de área plantada com milho no país, de acordo com o levantamento do IBGE. Isso vem ocorrendo por vários motivos, dentre eles a remuneração que a cultura da soja vem apresentando na safra verão, e o clima favorável ao cultivo de milho segunda safra.
“Observamos produtividades médias por hectare históricas muito próximas entre o milho plantado no verão e o plantado na safrinha, salvo nas regiões de altitude, onde contamos com dias quentes e noites mais frias (amplitude térmica), o que favorece o desenvolvimento da cultura. Nessas, o clima no verão é mais propício para a cultura, podendo atingir produtividades próximas ao dobro por hectare quando comparado ao milho safrinha”, explica Samuel Guerreiro, diretor técnico de grandes culturas da Brandt do Brasil. Os principais estados produtores de milho safrinha são Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Os maiores riscos do milho safrinha estão relacionados a períodos de estiagem e geadas, por poderem reduzir drasticamente a produtividade e serem fatores que não estão sobre o controle do produtor. Com o objetivo de reduzir esses riscos, algumas regiões iniciam o plantio da soja mais cedo para conseguir antecipar o plantio do milho safrinha e fugir dos períodos de maiores riscos.
“Contamos ainda com a incidência de doenças, o que vem crescendo, assim como a presença de algumas pragas. Por isso, requer um manejo adequado desde o início do ciclo da cultura, sem esquecer da nutrição, pois uma planta bem nutrida consegue expressar melhor o seu potencial produtivo e ainda ser mais tolerante aos estresses bióticos e abióticos, como pressão de determinada praga ou estiagem prolongada”, ressalta o diretor técnico de grandes culturas da Brandt do Brasil.
E é justamente nesse ponto que a Brandt consegue ajudar, com suas tecnologias Manni-Plex e Smart System, as quais garantem a nutrição das plantas por meio da absorção e translocação de cada nutriente aplicado. “Como exemplo, sabemos da importância do elemento Boro, que participa do crescimento de raízes, parte aérea e é fundamental no processo da polinização. Porém, é um nutriente normalmente encontrado com baixos teores nos solos brasileiros e apresenta baixíssima mobilidade dentro da planta, o que normalmente resulta em redução de produtividade. Com a tecnologia Manni-plex, possibilitamos a absorção e mobilidade necessária para esse elemento ser translocado até o ponto de maior demanda da planta, dando condições para que a mesma expresse seu potencial produtivo”, explica Guerreiro.
Outros elementos também são essenciais para garantir uma boa produtividade do milho safrinha. Um deles é o Zinco, que atua na produção de triptofano, relacionado ao crescimento das plantas, e o Potássio, que dentre outras funções, ajuda no transporte dos fotoassimilados das folhas para os grãos.
Confirmando a alta tecnologia empregada nos produtos Brandt, o agricultor norte-americano do estado da Georgia, Randy Dowdy, ganhou a competição “Corn Warriors”, onde os melhores produtores dos Estados Unidos disputam para obter a maior produtividade na cultura do milho. Na safra 2018/2019 ele atingiu 426,8 sacas por hectare. As tecnologias da Brandt foram corretamente utilizadas, impactando diretamente no aumento da produtividade.