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Meta de inflação de 2021 será de 3,75%, decide Conselho Monetário Nacional


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Diante da recuperação da economia brasileira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação para 2021 em 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Na prática, isso sinaliza que o Governo do Brasil se comprometeu a buscar uma inflação ainda menor, o que gera benefícios à população. Isso porque patamares baixos desse índice evitam uma alta generalizada dos preços, mantendo o poder de compra da moeda. 

O Ministério da Fazenda, que integra o CMN junto ao Ministério do Planejamento e o Banco Central, disse, em nota, que “a percepção de que a economia brasileira pode conviver com taxas de inflação mais baixas de forma sustentável se manifesta nas expectativas dos analistas de mercado, coletadas pela pesquisa Focus, conduzida pelo Banco Central”.

Histórico

No ano passado, o CMN decidiu reduzir as metas de inflação pela primeira vez em 14 anos, diante da queda persistente dos preços e também da taxa básica de juros, a Selic.

Na ocasião, o colegiado manteve a meta em 4,5% para este ano – a mesma praticada desde 2005, mas reduzindo a margem de tolerância de 2 pontos percentuais para 1,5 ponto percentual. No entanto, o conselho decidiu reduzir para 4,25% e 4% as metas para os anos de 2019 e 2020, respectivamente.

Como funciona o regime de metas de inflação?

Como forma de evitar que os preços saiam de controle, o Brasil adotou, em 1999, um sistema de meta de inflação. O CMN tem o papel de definir esse valor, e o Banco Central tem a obrigação de atuar da melhor forma para cumpri-lo.

Por que as metas são importantes?

Diante do histórico do Brasil com a hiperinflação, o regime de metas é um compromisso de que o governo federal atuará para evitar um cenário de inflação alta, que corrói salários, aumenta a desigualdade e afeta a estabilidade econômica.

Dessa forma, ao estabelecer uma meta, o Poder Executivo dá mais segurança às famílias, às empresas e aos investidores de que está comprometido com a estabilidade e os rumos da economia.

Qual a importância de uma meta menor?

Com a segurança de que a inflação será combatida, o País passa a ter mais credibilidade e mais condições de crescer. Como a principal ferramenta do Banco Central de combate à alta de preços é a taxa básica de juros, a Selic, uma inflação menor permite a queda desses índices, o que gera mais investimentos, consumo e, portanto, maior crescimento econômico.

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