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Mercado vê crescimento menor da economia e mais inflação


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Fim de fevereiro – Em seu auge no ano, no fim de fevereiro, as expectativas do mercado eram de um avanço de 2,92% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Para 2019, também houve redução nas previsões de expansão da economia, de 2,80% para 2,70%.

IBGE – No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 0,4% no primeiro trimestre, contra os três últimos meses de 2017. Embora o número tenha vindo pouco acima das estimativas do mercado — os economistas consultados pelo Valor Data, por exemplo, tinham uma expectativa média de um crescimento de 0,3% —, a diferença parece ser insuficiente para compensar as prováveis perdas provocadas pelos dez dias de paralisação dos caminhoneiros no desempenho da economia no segundo trimestre.

Revisão – Isso, somado à desaceleração do investimento e ao fraco desempenho da indústria e dos serviços no começo do ano, vem provocando a revisão para baixo das estimativas para o PIB por parte de diversas casas de análise e instituições financeiras, de uma faixa de 0,8% para próximo de zero no segundo trimestre, e de mais de 2% para cerca de 1,5% em 2018.

Inflação – A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 teve sua quinta alta consecutiva, de 3,82% para 3,88%. Em 12 meses, as expectativas para o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saíram de 4,49% para 4,39%. No caso de 2019, a estimativa foi revisada para cima pela terceira semana seguida, de 4,07% para 4,10%.

Top 5 – Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 passou de 3,63% para 3,83% e se manteve em 4% para 2019.

Selic – As estimativas para a taxa básica de juros, Selic, não sofreram alterações: ficaram em 6,50% para o fim de 2018 e em 8% no encerramento de 2019 tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5 de médio prazo.

Câmbio – Após uma semana de trégua, os economistas do mercado voltaram a elevar suas apostas para o dólar no fim de 2018, de R$ 3,50 para R$ 3,63. Para o encerramento de 2019, a cotação saiu de R$ 3,50 para R$ 3,60. Entre os economistas Top 5, de médio prazo, as apostas passaram de R$ 3,47 para R$ 3,50 no fim de 2018 e foram de R$ 3,55 para R$ 3,63 no próximo ano.

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