Mato Grosso
Mauro garante que “ataques” ficaram no passado, mas relação com Taques será meramente administrativa
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“A eleição acabou no dia 7 de outubro. A partir dali eu estou focado no presente e no futuro do Estado. O que aconteceu na eleição ficou no período eleitoral. Da nossa parte nós vamos olhar para os próximos quatro anos. Falei com o governador ao telefone, uma conversa tranquila”, disse o governador eleito.
Desde o início da pré-campanha, principalmente por serem ex-aliados, Mauro Mendes e Pedro Taques polarizaram seus discursos no campo das acusações. De um lado, Taques se apoiou no fato de Mauro Mendes ter coligado com o MDB e tentava atrelar a imagem do democrata ao ex-governador Silval Barbosa, que era filiado ao partido. De outro, Mendes fez questão de relembrar os escândalos de corrupção ocorridos na gestão Pedro Taques e da alegada incapacidade do atual Governo em solucionar crises em áreas como a saúde, por exemplo.
Taques também utilizou fortemente os problemas vividos por Mauro Mendes no campo empresarial, mencionando a recuperação judicial de suas empresas e pagamentos pendentes a funcionários de empresas as quais o democrata era sócio como “defesa” de que ele não seria capaz de conduzir o Executivo em razão de tais questões.
Passadas as eleições, Mauro explicou que o único assunto tratado com Pedro Taques até o momento foi a transição. O governador designou que seu secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, seja responsável pelo contato direto com a equipe da futura gestão, mas teria se colocado à disposição, “caso necessário”, de intermediar o diálogo com o grupo do democrata.
“Eu sou coordenador do nosso lado e o Ciro do outro lado, portanto, eu vou estar no dia a dia me reportando ao Ciro, mas o governador se colocou à disposição para que em algum momento, se necessário, eu fale diretamente com ele. Se for necessário, nos próximos dias eu estarei falando diretamente com ele”, reforçou Mauro Mendes.