Featured
Mato Grosso fecha setembro com menor volume de inadimplência em 12 meses
Compartilhe:
Mato Grosso fechou setembro com o menor índice de cheques sem fundos dos últimos 12 meses, 1,76%, além de registrar o menor nível de 2018, conforme dados do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O resultado revela que para casa 100 cheques emitidos como forma de pagamento, menos de dois deles retornaram por falta de fundo.
Conforme o Indicador, desde o mês de maio, Mato Grosso vem reduzindo a inadimplência por meio dessa forma de pagamento, atingindo no mês passado o menor nível do ano também. O índice apurado em setembro está bem abaixo do contabilizado em igual momento do ano passado, 1,92%. Em relação ao Centro-Oeste, Mato Grosso teve o terceiro melhor resultado, ficando atrás apenas de Mato Grosso do Sul, cujo saldo foi 1,68%. Distrito Federal e Goiás registraram 2,94% e 2,12%, respectivamente.
A redução no volume de cheques sem fundo foi registrada na média nacional. Como detalha a Serasa, o Brasil atingiu, em setembro, o menor percentual de 2018 e dos últimos oito anos quando considerado apenas este mês. O índice de devolução de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos fechou em 1,67% no nono mês deste ano.
O percentual deste mês apresentou queda em relação a agosto de 2018 (1,78%) e também nos números do consolidado de setembro do ano passado (1,78%). Já no acumulado de janeiro a setembro de 2018, o índice de cheques sem fundos foi de 1,93%, representando o menor número nos últimos oito anos, quando atingiu 1,80% em 2010.
Na comparação entre o acumulado de janeiro a setembro, Mato Grosso registra índice de 2,02%, fechando o período acima da média nacional. Nesse ranking, o Estado ocupa a 18ª posição em devoluções, mas mantém o terceiro melhor saldo do Centro-Oeste, novamente atrás de Mato Grosso do Sul (1,98%). Distrito Federal e Goiás seguem liderando a inadimplência na região, 3,26% e 2,43%, respectivamente.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a menor utilização dos cheques como meio de pagamento, o patamar mais baixo das taxas de juros e o recuo da inflação após o repique causado pela greve dos caminhoneiros, têm contribuído para a redução da inadimplência com cheques no país.
No levantamento por estados, o resultado acumulado de janeiro a setembro deste ano repetiu a composição do ranking observada no período anterior (janeiro-agosto/18). Amapá se manteve na primeira posição (13,23%) e Rondônia ficou em último (1,46%).