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Manifestantes se reúnem em Copacabana para pedir impeachment de Gilmar Mendes

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5 anos atrás

17 de novembro de 2019

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Redação

Rio – Com gritos de “Fora Gilmar”, manifestantes ocuparam parte da Avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã desta domingo. O público bradava contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e a favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Além dos manifestantes, o local também tinha diversos ambulantes vendendo faixas verde e amarelas, adesivos que defendiam a interferência do Executivo na Suprema Corte e bonecos infláveis do ex-presidente Lula (PT).

O vendedor ambulante Manuel Rufino, de 60 anos, trabalha em shows e grandes eventos e critica os ministros do STF.

“Eu gosto do Bolsonaro e ele tem que mudar geral esse país. Vai mudar o Congresso, o Senado e vai renovar o STF. Nas próximas eleições vamos dar o troco em muita gente aí”, disse.

Grande parte do público era formado por aposentados, como Angela Brissan, 74, que defendeu um regime totalitário, pois, segundo ela, viveu um tempo bom na Ditadura Militar. Ela acredita que caso Bolsonaro não interfira nas decisões do STF, criminosos de alta periculosidade voltarão às ruas.

“Eu sou a favor da Ditadura Militar. Já vão soltar os marginais, vão soltar até o Elias Maluco. Então, os marginais do Supremo estão querendo soltar os marginais daqui e isso não pode continuar. Eu ainda não sei porque o Exército não tomou conta”, se questionou.

A aposentada destacou ainda que seu desejo é que o Congresso seja fechado e disse que as manifestações de hoje podem impulsionar essa tomada de poder.

“Eu acho que esse tipo de manifestação pode ajudar, mas aqui o carioca vai para a praia, emendou o feriadão para viajar. Mas eu acho que o povo em si está totalmente contra isso. Tem como dar jeito se acabar com o Supremo e fechar o Congresso. Eu vivi na época da Ditadura e fui muito feliz porque eu não tinha rabo preso”, conta.

Redes sociais

No Twitter, a hashtag #BrasilContraGilmarMendes ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no Brasil. Já #PrivatizaSTF figurou entre os cinco primeiros.