Amazonas
Manaus ocupa 3º lugar no ranking de capitais com maiores índices de desemprego, aponta IBGE
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Manaus ficou em terceiro lugar no ranking nacional de desocupação entre as capitais do país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (15), a capital registrou taxa de 17,7%. Em nível estadual, o Amazonas teve queda no percentual: de 15,9% para 13,9%.
O nível de ocupação é representado pelo percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar. Em relação às outras capitais, a taxa de desocupação registrada em Manaus (17,7%) está entre as três maiores, junto com Salvador e Macapá, ambas com 17,7%. As menores taxas ficaram em Florianópolis (7,5%), Goiânia (7,9%) e Campo Grande (8,0%).
Na Região Metropolitana de Manaus, a queda da taxa de desocupação foi de 1,8%, com o primeiro trimestre registrando 18,3% e o segundo trimestre de 2019 registrando 16,5%. Na cidade de Manaus, essa queda foi de 1,7%. A taxa de desocupação marcou 19,4% no primeiro trimestre e 17,7% no segundo trimestre.
Amazonas apresentou queda de 2,0 pontos percentuais do primeiro para o segundo semestre de 2019. — Foto: Divulgação/IBGE
Em nível estadual, o Amazonas ocupou a 9ª posição dentre as maiores taxas, com 13,9%. Os menores índices registrados foram na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%). As menores foram Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).
Em relação às regiões metropolitanas (RM), a taxa de desocupação registrada em Manaus (16,5%) foi a 5ª maior. As maiores foram na Grande São Luís (19,5%), RM de Salvador (18,6%) e na RM de Macapá (18,2%). As menores taxas ficaram na RM de Florianópolis (7,9%), de Goiânia (8,6%) e Curitiba (10,0%).
Manaus ficou em quinto em maior índice entre as capitais do país, com 17,7%. — Foto: Divulgação/IBGE
No Amazonas, no 2º trimestre de 2019, 54,5% das pessoas em idade de trabalhar estavam ocupadas. Esse percentual para a região metropolitana e município da capital foi de 55,2% e 54,5%, respectivamente. Os resultados foram melhores que o primeiro trimestre de 2019.
Pessoas Ocupadas por Posição na Ocupação
No segundo trimestre de 2019, o número de pessoas ocupadas no estado do Amazonas foi de 1,62 milhão de pessoas, registrando aumento de 76.000 pessoas ocupadas em relação ao primeiro.
No 2º trimestre de 2019, a posição de ocupação classificada como “empregado” apresentou, no estado do Amazonas, o maior número de pessoas ocupadas (869.000 pessoas). Sendo que, destes, 551.000 pessoas estavam empregadas no setor privado.
Houve queda do número de pessoas empregadas com carteira assinada (354.000 pessoas) e aumento de pessoas ocupadas sem carteira assinada (196.000) em relação ao 1º trimestre de 2019 (367.000 pessoas e 147.000 pessoas, respectivamente).
No segundo trimestre de 2019, 246.000 pessoas estavam ocupadas no setor público e 73.000 pessoas estavam ocupadas como trabalhador doméstico. No Amazonas, há 557.000 pessoas que trabalham por conta própria, sendo que 524.000 não possuíam CNPJ, ou seja, 94,10% estão na informalidade. O número de pessoas ocupadas como “empregadores” alcançou 43.000 pessoas.
No Amazonas, há 557.000 pessoas que trabalham por conta própria. 94,10% estão na informalidade. — Foto: Divulgação/IBGE
Apenas em posições bem específicas houve queda: por exemplo, empregado no setor privado com carteira assinada (de 367.000 pessoas no 1º trimestre para 354.000 pessoas no 2º trimestre), empregador com carteira assinada (de 28.000 pessoas no 1º trimestre para 23.000 pessoas no 2º trimestre) e conta própria com CNPJ (de 38.000 pessoas para 33.000 pessoas).
Pessoas Ocupadas por Grupamento de Atividade
Em relação ao número de pessoas ocupadas por grupamento de atividade, a administração pública e serviços sociais foi o grupo, no Amazonas, que apresentou o maior número de pessoas ocupadas (306 mil pessoas), representando aumento de 1,32% em relação ao primeiro trimestre de 2018 (302.000).
A agropecuária foi o segundo grupo que apresentou o maior número de pessoas ocupadas (290.000 pessoas), com aumento de 24.000 postos de trabalho em comparação ao 1º trimestre de 2019 (266.000 pessoas). Em terceiro, foi o comércio que apresentou o maior número de pessoas ocupadas (289.000 pessoas). No quarto lugar, ficou a indústria (179.000 pessoas), com aumento de 17.000 pessoas ocupadas em relação ao 1º trimestre de 2019 (162.000).
administração pública e serviços sociais foi o grupo, no estado do Amazonas, que apresentou o maior número de pessoas ocupadas com 306 mil pessoas. — Foto: Divulgação/IBGE
Renda
No estado do Amazonas, a massa de rendimento de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no 2º trimestre de 2019 foi R$ 2,49 bilhões. As pessoas ocupadas na administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais apresentaram o maior rendimento médio R$ 2.830, seguido pelo grupo da informação, comunicação e atividades financeiras (R$ 2.216) e indústria geral (R$1.875). Os grupos com os menores rendimentos foram: agropecuária (R$ 498), serviços domésticos (R$ 727) e alimentação e alojamento (R$ 1.161).
Massa de rendimento de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no 2º trimestre de 2019 foi R$ 2,49 bilhões, no AM. — Foto: Divulgação/IBGE