Rondônia
Mais de 5,1 mil eleitores podem ter o título cancelado no Vale do Jamari de RO
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Mais de 5,1 mil eleitores do Vale do Jamari de Rondônia podem ter o título cancelado caso não regularizem a situação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) até o dia 6 de maio. Ariquemes (RO) é a cidade que possui maior número, com 2.234.
Neste total estão inclusas as pessoas que não votaram ou não justificaram a ausência às urnas por três turnos de eleições consecutivos.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a região possui 160.582 eleitores, mas 5.154 estão irregulares com a Justiça Eleitoral. Para se regularizar, o eleitor deve procurar o cartório eleitoral competente a zona eleitoral em que vota e estar com documento oficial com foto, comprovante de residência e título eleitoral.
Por conta da irregularidade, os eleitores também estarão sujeitos a pagamento de uma multa no valor de R$ 3,51 para cada ausência não justificada.
Os eleitores que não votaram no primeiro turno puderam justificar a ausência até o dia 6 de dezembro de 2018 e os que faltaram ao segundo turno até o dia 27 de dezembro de 2018.
A regra só não se aplica aos eleitores cujo voto é facultativo (analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 anos e maiores de 70 anos) e aos portadores de deficiência física ou mental.
Locais de atendimento
Os eleitores de Alto Paraíso, Ariquemes, Cacaulândia, Cujubim, Monte Negro e Rio Crespo devem procurar o Fórum Eleitoral de Ariquemes, localizado na Travessa Aquariquara, 3631, Setor Institucional. O atendimento acontece das 11h às 18h.
Os eleitores de Buritis e Campo Novo de Rondônia devem se deslocar até o 34° Cartório Eleitoral, localizado na Avenida Porto Velho, 1452, Setor 2, em Buritis. O atendimento acontece das 11h às 18h.
Já os eleitores de Machadinho D’Oeste devem procurar o 32° Cartório Eleitoral, situado na Avenida Rio de Janeiro, 3134, Centro, em Machadinho D’Oeste. O horário de atendimento acontece das 11h às 18h.
Consequências do cancelamento
O eleitor que não regularizar a situação eleitoral pode ficar impedido de tirar passaporte ou carteira de identidade, receber salários caso seja funcionário público e obter alguns tipos de empréstimos.
Além disso, o cancelamento pode gerar dificuldades de investidura e nomeação em concursos públicos, renovação de matrícula em instituições de ensino fiscalizadas pelo governo Federal ou qualquer documento em repartições diplomáticas a que forem subordinados.